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Rocketman

Saiba tudo sobre Taron Egerton e por que Elton John o escolheu para “Rocketman”

É isto! A presente era é mesmo das cinebiografias e no próximo dia 30 de maio chega aos cinemas mais uma delas. “Rocketman“, longa bastante aguardado, narra a história de um dos mais talentosos artistas de todos os tempos, Elton John. Com direção de Dexter Fletcher – o mesmo responsável por “Bohemian Rhapsody” – o filme explora os inícios do cantor, quando um jovem pianista chamado Reginald Dwight, ainda muito tímido, resolve mudar de nome e se converte em um gigante da indústria.

Uma das primeiras coisas que a gente pensa quando se depara com esse tipo de produção é o cuidado tomado na hora de reproduzir os episódios dessa vida, qualquer que seja ela. Nós sabemos que o objetivo é ser o mais fiel possível e, em se tratando de Elton John, não poderia ser diferente: rola uma super expectativa.

Com o próprio cantor assumindo um dos cargos de produção, nós até imaginamos a princípio que não seria tarefa fácil encontrar alguém que estivesse à altura para interpretá-lo. Entretanto, as coisas rolaram naturalmente e durante as filmagens do segundo filme da franquia “Kingsman”, “O Círculo Dourado”, o cantor foi posto em contato pela primeira vez com o ator Taron Egerton. A parceria, que estreou nos cinemas em setembro de 2017, rendeu e logo de cara Elton John ficou encantado ao ouvir o ator cantando. Nem teve dúvidas quando o convidou para embarcar nessa viagem <3

É notório como Elton se identificou. Em praticamente todas as vezes que falou publicamente sobre o assunto, o astro se rendeu em elogios e disse até que ninguém poderia ser mais fiel a si mesmo do que o próprio Egerton. Sente a responsabilidade!

“Eu não acho que ouvi em toda a minha vida alguém cantando minhas canções melhor do que Taron Egerton”.

Agora, vem cá. A gente tem falado desde o início desse post sobre Elton John, mas… você conhece bem Taron Egerton? Sabe em que filmes ele atuou antes? Vamos te ajudar nessa missão. Filho do gerente de uma pousada e de uma assistente social, o rapaz nasceu em Birkenhead, uma cidade da costa britânica em 1989. Desde bem cedo ele demonstrou interesse pelas artes, o que o levou a uma graduação na Royal Academy of Dramatic Arts (uma responsabilidade imensa, já que o lugar é respeitadíssimo).

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Tanto foi esse talento que Egerton veio colecionando na última década críticas favoráveis a partir de suas atuações, chegando a ser indicado ao BAFTA e ao London Film Festival. É incrível perceber como alguém tão jovem carrega consigo tanto talento e, se voltarmos um pouquinho no tempo, chegamos às suas duas primeiras produções.

Começando de forma pouco ambiciosa, entre 2012 e 2013 o ator participou de dois curtas-metragem: “Pop”, produção em que interpretou o mocinho Andy, e “Hereafter”, um drama meio dark centrado em três personagens que se esbarraram com a morte: uma jornalista francesa, um estudante londrino e um americano de colarinho branco.

Começou bem, afinal de contas este último teve direção do mestre Clint Eastwood.

Estes dois anos específicos seriam uma espécie de embrião do sucesso, já que foram determinantes para que o ator fizesse duas novas estreias, desta vez em palcos importantes do teatro e, logo em seguida, na TV britânica. Naquela ocasião, rolou um convite para fazer uma ponte no seriado britânico “Lewis”, que segue no ar desde 2007. Lá, ele interpretou o personagem Liam Jay, sem muito destaque.

Mas foi em 2014, entretanto, que Egerton teve sua primeira grande oportunidade: ao lado de lendas do cinema internacional, ele foi escalado pra viver o jovem Gary “Eggsy” Unwin em “Kingsman”. Baseado na série de HQs de David Gibbons e Mark Millar, o longa está centrado nos dilemas do personagem, que sofre com a falta de disciplina e ao que tudo indicava, tornaria-se sem grande dificuldade um criminoso. Após ter sido detido por um desses delitos, ele ganha uma segunda chance ao receber um chamado de uma agência de espionagem, a Kingsman.

Interessado em uma das vagas oferecidas pela instituição, ele embarca em um programa de treinamento com um veterano do serviço secreto e logo de cara recebe uma missão: impedir a ascensão de um vilão chamado Valentine. Quem o interpreta é ninguém mais, ninguém menos que Samuel L. Jackson. É bem divertido e é um daqueles filmes que você PRECISA VER.

Três anos depois ele retornaria para a sequência, desta vez com Elton John no elenco. Lembra quando a gente mencionou ali em cima sobre o primeiro meet dos dois? Muito que bem. Rolou nos bastidores, justamente no período em que o astro já buscava alguém para dar conta da função.

Este trabalho, além de impulsionar o nome do ator para o centro dos holofotes como um dos novos prodígios da atuação britânica, fez também com que novos jobs surgissem. Em 2015 mesmo, ele foi escalado para “Lendas do Crime”, uma produção de suspense franco-belga baseada nos crimes cometidos pelos irmãos gêmeos Kray, dois dos maiores líderes do crime organizado em Londres em meados do século XX.

Aqui foi só um papel coadjuvante, mas cá entre nós? Os mais atentos já andavam percebendo que Egerton podia ir adiante. E foi.

No ano seguinte, seria traçada sua primeira ligação com um nome bem especial e que hoje encabeça aquele que talvez seja seu maior projeto. Ao ser convidado pra fazer “Voando Alto”, uma comédia que tem como protagonista um jovem jogador de esqui cortado da equipe, Taron trabalharia pela primeira vez com o diretor Dexter Fletcher, responsável pelo filme de Elton John. Sabe como é, nada acontece por acaso!

Ambientado nos anos 1980, o filme mostra o rapaz tentando uma vaga na prova de saltos da Olimpíada de 1988, uma empreitada que contará com a ajuda de um ex-atleta que trabalha como motorista em uma máquina de limpar neve. O sonho do protagonista, Eddie Edwards, preste bem atenção: nem era vencer, mas simplesmente participar! Uma história marcada pela persistência e que, ainda por cima, ofereceu ao ator a oportunidade de contracenar com nomes como Hugh Jackman e Christopher Walken. Pra rir bastante e refletir um pouquinho hahahaha

Agora corta para o segundo semestre de 2016. Lembra de “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta”, uma animação super fofa centrada em um mundo habitado somente por animais? Taron Egerton também estava lá! Na história, Buster Moon, um coala, comanda um teatro que passa por dificuldades. Enquanto dá seus pulos para preservar o lugar em meio a ameaças como a falência e o desmoronamento, o personagem tem a ideia de criar uma competição de canto. A maior do mundo!

Entre os concorrentes estão um rato, uma elefanta adolescente, uma mamãe porca, um porco-espinho fã de rock e um gorila gangster, interpretado pelo ator. A experiência foi um marco, afinal de contas jogou um foco de luz necessário no seu talento para o canto. É muita fofura e nós só conseguimos pensar em como te adoramos, Taron <3

As mostras de versatilidade não pararam por aí e, mais uma vez, Taron Egerton esteve de volta aos holofotes ao encarnar um dos grandes heróis da história no filme de ação “Robin Hood: A Origem”. Para quem não se lembra, a lenda diz que o jovem roubava dos ricos para dar aos pobres. Nesta produção, o protagonista tem sua trajetória resgatada a partir do episódio que mudaria completamente sua vida.

Ao voltar das Cruzadas, ele fica surpreso ao perceber que a Floresta de Sherwood estava tomada por criminosos. É aí que surge sua primeira missão: libertar sua cidade da ação do mal e de um estado de caos ainda pior. Mais uma prova de que Egerton manda bem na hora de atuar, independente do gênero.

Outra produção que deixou a gente impactada com seu nome no elenco foi “Clube dos Bilionários”. Você sabe qual a diferença de um bom e um mal garoto? Taron Egerton te mostra qual é nessa trama cheia de mentiras e maldades ambientada na Califórnia da década de 1980. Lá, o jovem Joe Hunt (um sedutor, diga-se de passagem) resolve começar um negócio com jovens de classe alta com um só objetivo, conseguir grana fácil. A história é baseada em fatos reais e o que acontece na sequência não é muito agradável.

Além dele, estão no elenco Ansel Elgort e Emma Roberts – ou seja, muita gente gata!

Agora, em 2019, o ator embarca naquela que talvez seja a viagem mais desafiadora e emocionante de sua vida: interpretar o rei Elton John em um de seus períodos de maior fama, os anos 1970. Sintonia os dois tem de sobra e fizeram questão de mostrar isso durante uma apresentação especial na festa anual da fundação do cantor, a Elton John AIDS Foundation. Juntos, eles cantaram “Tiny Dancer”, um clássico que estará na trilha sonora do longa, pra fazer todo mundo chorar na sala.

Olhando toda essa trajetória, dá ou não dá pra imaginar que tudo isso foi um? Estamos contando os segundos pra assistir essa produção que ao que tudo indica será mais clássico.

“Rocketman”, não se esqueça, chega aos cinemas no próximo dia 30 de maio. Taron, a gente tá pronto pra te receber como Elton!

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