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Amandla Stenberg fala sobre sua sexualidade e a falta de representatividade em Hollywood

Que maravilhosa! Amandla Stenberg, junto com Shawn Mendes e Pete Davidson, é a capa do mês da Variety e contou um pouco sobre as séries que está assistindo, seus projetos, sexualidade e (a falta de) representatividade nos filmes de grandes estúdios!

“Só porque temos ‘Pantera Negra’ e ‘Com Amor, Simon’ não significa que estamos em qualquer lugar perto de onde precisamos estar. Mas acho que são os primeiros passos incríveis, são os primeiros passos revolucionários e o resultado é a diversidade mesmo dentro dessas categorias de identidade.”

O mais recente projeto de Stenberg, O Ódio que Você Semeia, segue Starr, uma jovem que cresce em uma comunidade negra, mas frequenta uma escola predominantemente branca, e é baseada no romance de Angie Thomas com o mesmo nome. “Starr está no meu coração há muito tempo. Eu cresci em uma comunidade negra, mas frequentei uma escola particular branca que ficava do outro lado da cidade e precisei descobrir rapidamente como navegar nesses dois ambientes diferentes.”

A atriz também contou conta que, ficou bem abalada com as gravações.

“Eu saí do set com um pouco de trauma porque são pessoas reais, experiências reais, há famílias que têm seus filhos mortos e atirados pela polícia.”

No filme, o melhor amigo de infância de Starr, Khalil, é negro e é baleado e morto durante uma parada policial enquanto Starr está no banco do passageiro. “Espero que isso faça as pessoas pensarem. E realmente entender a experiência da comunidade negra. Existe tal poder quando as pessoas têm empatia através de narrativas na tela. Eu sinto que está começando a mudar e é realmente emocionante ver essa mudança.”

Já sobre sua sexualidade, a atriz diz que se assumiu bissexual com 15 anos e que queria ser um ponto de apoio para quem precisasse de ajuda a assumir a sexualidade. “Para aqueles que se sentiam sozinhos ou com medo, queria que vissem que tem alguém vivendo a mesma experiência que eles, alguém que não tem receio de falar publicamente sobre isso.”

Vem ver aqui embaixo a entrevista completa:

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