Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

música

[Entrevista] Walk The Moon fala sobre cantar com a Taylor Swift na “1989 Tour”

De banda independente a febre nas pistas de dança, o grupo Walk The Moon tem feito cada vez mais sucesso no mundo da música com seu estilo que brinca com estilos como indie rock e eletropop, com direito a uma boa pegada de sintetizadores.

Apesar dos já cinco anos de carreira, o maior sucesso da banda chegou no finalzinho de 2014. A faixa “Shut Up and Dance” tem feito cada vez mais sucesso aqui no Brasil e também no mundo inteiro.

Não por acaso, há umas duas semanas, a cantora Taylor Swift chamou o Walk The Moon para cantar a faixa na sua turnê “1989”.

Em entrevista ao Papelpop, a banda formada por Nicholas Petricca (vocais), Kevin Ray (baixo), Eli Maiman (guitarra) e Sean Waugaman (bateria), falou sobre o sucesso de “Shut Up and Dance”, a parceria com Taylor Swift, a influência dos anos 80 e, claro!, sobre uma possível vinda ao Brasil.

walk-the-moon-2

Papelpop: Então, gente, quando eu ouço as músicas de vocês, me lembra muito o estilo dos anos 80. O que essa época significa para a banda?

Walk The Moon: A música dos anos 80 realmente nos inspira muito. A gente sente que nessa época as pessoas não tinham medo de celebrar as ‘esquisitices’, sabe? (risos) Tinha coisas bem incomuns, tanto na música quanto na cultura pop. Então o que a gente pega dessa época é que nós gostamos de compor músicas que sejam do tipo de cantar junto, meio grudentas, mas que tenham alguma esquisitice no meio, algo que seja incomum ou que surpreenda de algum jeito.

Dia desses eu estava lendo que vocês são bem fãs da série “Shameless” e adoraram quando a Emmy Rossum, que faz a Fiona, foi no seu show. Como foi isso?

Pois é, Emmy foi ao nosso show em Los Angeles. Foi incrível conhecê-la. A gente já é fã da série há um bom tempo e, obviamente, ela é uma grande parte da série, é uma ótima personagem e ela é uma atriz incrível. Foi muito bom poder ver ela no nosso show, foi bem legal.

Recentemente vocês cantaram com a Taylor Swift no show dela, como foi a experiência?

Nós somos grande fãs da Taylor. Era um sonho trabalhar com ela, criativamente foi bem excitante. Ela é uma ótima pessoa de se estar perto, é muito inspiradora. Mas além disso, toda a equipe dela é incrível. Então foi um prazer tocar com ela. Obviamente somos muito fãs do último álbum dela e do seu trabalho.

Bem, o sucesso do “Talking Is Hard” e da música “Shut Up and Dance” só aumenta. Vocês esperavam isso tudo?

Não exatamente, mas na verdade nós tínhamos uma boa expectativa. Quando a gente tocou a faixa pela primeira vez na Universidade de St. Louis, todo o público estava curtindo e dançando junto com a música. Então a gente viu essa reação do público a gente percebeu que a canção tinha algo de especial.

Os clipes de vocês como o de “Shut Up and Dance” e “Tightrope” são bem divertidos e animados. Vocês são assim bem-humorados sempre?

Certamente não sempre (risos), mas é isso que a gente quer passar para o mundo, positividade. A gente geralmente passa isso nos shows ao vivo, (a positividade) está no centro do que fazemos. A gente quer que as pessoas vão para nosso show e se sintam poderosas, como se pudessem fazer qualquer coisa.

Vocês já sabem qual serão os próximos passos do Walk The Moon?

Esse ano apenas turnê, turnê e turnê. Nós trabalhamos arduamente e por muito tempo no álbum “Talking Is Hard”,  então nós estamos bem orgulhosos e muito empolgados em levá-lo para todo o mundo. Só esse ano nós vamos para a Ásia pela primeira vez, do Japão às Filipinas. Depois Austrália, Reino Unido… A gente está torcendo, dedos cruzados, para que no ano que vem a gente desça para a América do Sul.

Sim, era isso que eu ia perguntar: e o Brasil?!

A gente quer muito ir ao Brasil. A gente tem amigos de outras bandas que já foram e todo mundo diz tanta coisa boa do público brasileiro.

Eu sei que o nome da banda é em referência à música do The Pollice, mas quais outras bandas inspiram o Walk The Moon?

A gente se inspira muito na música pop dos anos 80 mesmo, bandas como The Talking Heads, Prince, Electric Lights Orchestra e Tear For Fears, que foi a maior inspiração do “Talking Is Hard”.

Agora que vocês dividiram o palco com a Taylor Swift, com quem mais vocês gostariam de cantar?

A gente adoraria trabalhar com o David Byrne, do Talking Heads, seria maravilhoso. Mas a gente também se interessa bastante por hip-hop, a gente adoraria colaborar com alguns rappers.

Quem por exemplo?

A gente realmente gosta do Childish Gambino e do Kendrick Lamar, o último álbum dele é incrível!

O álbum de vocês se chama “Talking Is Hard” (Falar é Difícil, em tradução livre), então a gente quer saber por que vocês acham que falar é tão difícil?

O título é meio que um mantra que a gente tinha quando estava gravando o álbum. É sobre aceitar nossas limitações. Todos nós tentamos nos comunicar toda hora, todo dia, seja por mensagens ou pelo telefone ou até mesmo diretamente, mas muitas vezes a gente falha. O título é mais ou menos sobre isso.

Atualmente, o Walk The Moon divulga o single “Different Colors”. A gente, claro, já está na torcida para que eles venham mesmo ao Brasil em 2016.

 

voltando pra home