Não adianta. A gente diz que vai se controlar, que vai ver menos séries. Mas é muito difícil, às vezes é mais forte que que a gente. A cada ano surgem várias séries novas na TV, muitas acabam sendo canceladas já na primeira temporada, mas algumas fazem muito sucesso e, o pior, nos deixam dependentes.

Esse ano não é diferente. Várias séries novas acabaram de estrear na chamada “fall season” da TV americana e muitas delas já nos deixaram completamente viciados.

Gotham

É muito difícil não se viciar na série “Gotham”. Todo mundo conhece a série por ser aquela dos personagens do Batman, mas “Gotham” é muito mais de que isso.

Antes de tudo, “Gotham” é uma série policial, cheia de ação e com uma máfia perigosa, que se mistura brilhantemente com o enredo denso dos quadrinhos da DC Comics, que envolve o assassinato dos Wayne e a reabertura do polêmico Asilo Arkham, que futuramente viria a abrigar criminosos como o Coringa. Tudo isso traz sérias consequências para a cidade, que vive em clima de medo e caos.

Antes de começar a ver, não entendíamos como a série poderia se arrastar por mais de 20 episódios, mas agora está bem claro que “Gotham” tem potencial para durar várias temporadas.

O visual da série está incrível e atemporal, tem telefones celulares e câmeras modernas, mas os carros são da década de 80. Outro destaque, sem dúvidas, são as atuações. Todos os atores estão impecáveis, com destaque para Jada Pinkett Smith na pele da vilã Fish Mooney e para Robin Lord Taylor como Oswald Cobblepot, que está se tornando o Pinguim na frente dos nossos olhos.

How To Get Away With Murder

O que falar dessa série que a gente conhece há pouco tempo mas já está viciado pacas? “How To Get Away With Murder” é produzida pela mesma criadora de “Scandal”, Shonda Rimes, e possui uma narrativa no mesmo estilo. Uma mulher forte acompanhada por um time de “gladiadores”. Mas, dessa vez, a história é focada em uma professora de Direito que tem uma maneira bem peculiar de ensinar.

Essa professora é Annalise Keating, fruto de mais uma atuação brilhante da espetacular Viola Davis. Sério, talvez a gente esteja até elogiando pouco. Melhora se dissermos que a gente quer dar um abraço e entregar um Globo de Ouro para ela a cada episódio? Bom, é isso.

A série mistura aquela clássica trama que envolve advocacia, com um novo caso a ser defendido a cada episódio, mas também começa com um grande mistério que permeia esse início de trama, envolvendo dois assassinatos, sendo um consequente do outro.

Nos primeiros episódios, a trama se inicia com os estagiários da professora Keating ocultando um cadáver e em flashbacks a gente vai descobrindo o que aconteceu. Como já está tudo esclarecido em relação a esses dois assassinatos específicos, afinal, já estamos no episódio 6, é esperado que trama sofra algumas mudanças.

“How To Get Away With Murder” inicialmente teria apenas 13 episódios em sua temporada de esteia, mas, para a nossa alegria, ganhou uma temporada inteira.

Kingdom

Muita gente conhece “Kingdom” como a nova série do Nick Jonas ou aquela série que fala de MMA, mas ela vai muito além. A gente já vai logo avisando que o Nick não é o personagem central e que, apesar do MMA estar no centro da série, não é o foco principal.

A série mostra a vida de uma família que vive de lutas. O patriarca Alvey Kulina (Frank Grillo) é um ex-atleta que monta uma academia, onde treina o filho mais novo, Nate (Nick Jonas), promessa do MMA.

O filho mais velho, Jay (Jonathan Tucker), também já foi uma grande promessa, mas a pressão foi muito grande e hoje ele prefere levar à vida só curtindo com sexo, drogas e… Isso. O que mais surpreende em Jay é que ele é o único que mantém contato com sua mãe, que a gente descobre ser uma prostituta também usuária de drogas.

Além da família, temos outro personagem fundamental na série, Ryan, vivido pelo cada vez mais lindo Matt Lauria. Ele cometeu algum crime no passado, mas a gente só sabe que ele de alguma forma machucou o próprio pai num ataque de fúria. Livre da cadeia, Ryan tenta voltar a ter uma vida normal e passa a treinar na academia de Alvey, seu velho amigo que, atualmente, namora sua ex-noiva, Lisa (Kiele Sanchez).

“Kingdom” está apenas no começo e ainda promete muita coisa. Nick Jonas já revelou que seu personagem vai ter crises referentes a sua sexualidade e o personagem de Matt Lauria provavelmente vai acabar se metendo em algo ruim, pelo que já deu para perceber pelos últimos episódios. A gente mal pode esperar pelo que ainda está por vir!

Constantine

De cara a gente já vai dizendo que não, a série não lembra quase nada o filme “Constantine”, de 2006, estrelado por Keanu Reeves. Na nossa humilde opinião, o personagem no filme é mais sombrio, enquanto na série ele é meio ranzinza, mas ao mesmo tempo um pouco engraçado, assim como o saudoso “Dr. House”.

Estrelada por Matt Ryan, a série parece, pelo primeiro episódio, fiel aos quadrinhos. Por ser uma série do canal norte-americano NBC, que é conhecido por não ter muitos recursos, a gente estava esperando efeitos visuais bem pobrinhos, mas tirando as cenas com fogo até que está dando para o gasto.

Pelo piloto, a série promete boas doses de suspense e terror. Já estamos esperando pelos próximos episódios.

Jane The Virgin

Alguém aí é órfão de “Betty, a Feia”? Temos uma série para você! A história não tem quase nada a ver, mas é mais uma série com grande inspiração nas telenovelas latinas.

“Jane The Virgin” mostra justamente a história de uma garota viciada em telenovelas, que, por influência da sua avó e pelo exemplo da mãe – que a teve aos 16 anos, ela escolheu esperar e só fará sexo depois do casamento. A garota namora um policial, que já está com ela há dois anos e pretende se casar.

Só que tudo muda quando ela vai fazer um exame ginecológico e sua médica, que foi traída pela namorada na noite anterior, acaba fazendo uma inseminação e Jane acaba grávida. Ah, para complicar ainda mais a história o pai do bebê é o irmão da médica e antiga paixonite de Jane. Novelão mesmo, né? A gente tá adorando acompanhar!

Stalker

“Stalker” é um suspense de tirar o fôlego que acompanha Jack Larsen (Dylan McDermott) e Beth Davis (Maggie Q), uma dupla de detetives especializados em investigar crimes do gênero.

Um dos pontos altos da série, é que os detetives precisam sempre lidar com suas próprias obsessões, que geralmente tem haver com o caso abordado no episódio.

The Flash

“The Flash” é uma série que está nos conquistando aos poucos. De início, a série parecia mais um programa teen, mas com a chegada de novos vilões, como o Capitão Frio (Wentworth Miller), as coisas têm se tornado bem mais interessantes.

Sim, continua com aquela mesma vibe teen de “Arrow”, mas o Flash (Grant Gustin) tem momentos sombrios, um grande mistério que nos deixa bem intrigados e também suas doses de ação e humor.