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cinema

Já vimos o novo “Carrie – A Estranha”, um filme teen macabro sobre bullying

Essa história todo mundo já conhece, né? Carrie é aquela menina que a galera acha esquisita e aí fazem sacanagem com a pobre coitada no baile da escola e ela sai matando todo mundo usando seus poderes telecinéticos (capacidade de mover as coisas com a mente).

No dia 6 de dezembro, nós vamos conferir a nova filmagem dessa história que, apesar de super fiel ao livro, traz uma nova dinâmica à macabra vida dessa garota em “Carrie – A Estranha”. Como a gente sabe disso? O Papelpop teve a chance de ver o filme antes e veio aqui contar como é…

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É filme teen sobre bullying ou terror com sangue?

Essa dúvida existe sobre o novo “Carrie – A Estranha”, mas é só o filme começar que ela acaba. O que se percebe é que ele funciona muito bem como uma mistura dos dois: terror com filme teen.

Durante mais de uma hora, parece que você está vendo uma espécie de “Garotas Malvadas (Mean Girls)” sem as piadinhas misturado com algo tipo “Garota Infernal” só que com qualidade (ha!).

O filme começa e nós conhecemos Carrie, uma garota oprimida pela mãe e sem amigos, que é vitima de bullying pelas bitches da escola. Mas Carrie deixa de ser tão sofrida quando descobre ser capaz de mover objetos com o poder de sua mente. Surpreendentemente, é convidada para o baile do colégio.

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Julianne Moore é responsável pela carga dramática e medonha de “Carrie”

Até esse momento do filme, nada muito assustador acontece. O que rola, até então, é todo um drama, toda uma carga dramática por causa da incrível (eu vou repetir: incrível!) Julianne Moore, que faz a mãe de Carrie.

Ela é uma mulher sinistra, fanática religiosa, cheia de transtornos psicológicos e sugestivamente homossexual enrustida (reparem bem na cena da lavanderia, com a mãe de Sue). Julianne é daquelas atrizes que a gente pode confiar, que faz qualquer coisa dar certo.

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Outra dúvida que não calava: Chloe Grace Moretz daria uma boa Carrie?

Com cara de sacana e famosa por filmes tipo “Kick Ass” e “Sombras da Noite”, nos quais ela sempre faz meninas barra pesada, Chloe convenceria como uma pobre coitada? Mas já que Stephen King queria Lindsay Lohan que já é louca mesmo no papel, então vale tudo. Preciso dizer: Chloe não convence muuuito como coitadinha, não, mas dá a Carrie contornos novos, desde o prazer em descobrir seus poderes até o sadismo da cena do baile. Fica bem legal mesmo assim.

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Aliás, o baile é feito pra Chloe…

É lá que ela mostra porque foi escolhida para o personagem. A vingança mais famosa do cinema tinha que ser revivida por uma atriz acostumada com banho de sangue (“Kick Ass 2”, oi?). É spoiler contar algo dessa parte? Tá, então vou só dizer que essa cena vale o ingresso, não só pelos ótimos efeitos, mas principalmente pela atuação de Chloe.

A cena não é mais sobre uma garota enlouquecida, possuída e que não sabe o que faz, agora mostra uma menina revoltada curtindo cada momento da sua vingança.

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É bem legal ver Carrie tão bem inserida nos dias de hoje…

A história parece fazer mais sentido hoje do que antes. A mãe maluca pode parecer exagerada – acredite, existe gente assim – e as situações um pouco extremas, mas relações autoritárias entre pais e filhos, crianças sendo perseguidas por colegas de escola e vários outros detalhes do filme estão ao nosso redor.

Até mesmo a destruição final no baile, se você pensar bem, pode ser considerada uma versão um pouco mais fantasiosa dessas histórias de alunos que levam armas pra escola e abrem fogo.

Acho inclusive que a relação de Carrie com a realidade é justamente o mais assustador do filme. Pesou o clima, né? Pois é, não é exatamente o filme pra você sair do cinema em super alto astral. Ou então eu que sou sensível demais…

Mas é que gosto da Carrie, gente. Eu acho que eu seria amigo dela e tudo no colégio. Deixa ela em paz. Deixa a menina!

Carrie já teve outros filmes antes

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“Carrie, a Estranha” foi o primeiro livro de Stephen King, o rei da literatura de terror. Publicado em 1974, dois anos depois já foi parar no cinema. O diretor Brian De De Palma se inspirou no obras de Hitchcock, mantendo um climão tenso do começo ao fim e ignorando o universo adolescente no qual a trama está inserido. O foco principal era a paranormalidade de Carrie. O filme lançou a atriz Sissy Spacek (GIF acima), que dá medinho só de olhar pra ela. Foi indicada ao Oscar pelo papel.

O filme virou um clássico do terror e só mais de 20 anos depois alguém resolveu mexer com a Carrie: em 1999 produziram uma continuação “A Maldição de Carrie” e em 2002 uma refilmagem para a TV. Ambas toscas e fracassadas. Parecia que a história era datada e simples demais para funcionar quase 40 anos depois de o livro ter sido escrito. Será?

Mais fotos de “Carrie – A Estranha (2013)”

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Te mete com a Carrie…

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Fazendo amizade no colégio? I don’t think so…

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Os gatos do colégio, as rivais…

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Indo para o baile de formatura… Ai, que medo!

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Dá nervoso, dá agonia… Julianne Moore está ótima!

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Tá?

E o trailer pra alma brasileira que está perdida e ainda não o viu…

O filme não é recomendado para menores de 16 anos e chega ao Brasil no dia 6 de dezembro. Falta pouco!

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