Rolou na noite do último sábado (18) mais uma edição do festival da canção europeia, o Eurovision. Na ocasião, a organização do evento convidou Madonna pra fazer o show de encerramento da festa e é claro, a apresentação foi comentadíssima.
Além de ter apresentar o clássico “Like a Prayer”, que completa em 2019 seus 30 anos de lançamento, a cantora apresentou pela primeira vez o single “Future” ao vivo. A faixa é uma parceria com o rapper Quavo.
Até aí tava tudo certo, exceto pelo fato de que Madonna, pouco antes de encerrar seu show, recebeu no palco dois dançarinos que abraçados, subiram as escadarias dispostas no espaço. De costas, eles traziam duas bandeiras grudadas em seus figurinos: a de Israel e a da Palestina.
O ato, que foi visto como um protesto pela paz na região, foi alvo de uma grande controvérsia. Hoje de manhã, por exemplo, a European Broadcast Union (EBU), responsável pelo evento, emitiu uma nota replicada nas estações de rádio, TV e portal online da britânica BBC lamentando o corrido.
Segundo eles, o ato não fez parte dos ensaios, o que pegou todos da organização de surpresa.
“O elemento da performance não fazia parte dos ensaios que foram autorizados pela EBU e pela emissora anfitriã. O Eurovision Song Contest é um evento apolítico e Madonna sabia disso”.
Em resposta, Madonna repostou uma mensagem publicada por um de seus representantes no Instagram em que a situação era contextualizada e dizia que tudo o que foi feito no palco se eximia de relação com a política, mas sim refazendo um laço com a paz. Afinal, ela tá certa?
Assista à apresentação na íntegra: