Para quem estava acompanhando o caso de Jussie Smollett, soube da confusão que deu: o ator de Empire foi à polícia de Chicago, no final de janeiro, reportar um abuso e violência que teria sofrido por dois eleitores do presidente Donald Trump. Só que, após a investigação, a polícia acabou culpabilizando Jussie e ele foi acusado de ter forjado o crime.
Daí, já no final de março, todas as acusações do ator foram retiradas. Desta forma, muita gente estava se perguntando se ele continuaria na série ou não. Taraji P. Henson, sua colega de trabalho, garantiu que ele retornará para a sexta temporada [via TMZ]:
Eu converso com Jussie o tempo todo e ele está muito bem. Todos estamos bem, o seriado está bem e estamos começando a pensar como será a próxima temporada, como será a narrativa e há muita coisa de Jussie. Sim [ele estará na série], eu não ouvi nada diferente.
Vale lembra que o ator ficou de fora dos últimos episódios da quinta temporada.
Abertamente gay desde 2015, Jussie denunciou neste ano ter sofrido um crime de ódio, sendo agredido e espancado por dois homens brancos com máscaras de ski, que além de terem jogado alvejante nele, colocaram uma corda em seu pescoço. Enquanto iam embora a pé, segundo ator, ainda demonstraram seu apoio ao Trump. “Esse país é do MAGA (Make America Great Again)”, disseram.
Após alguns dias do ocorrido, “Diversas fontes” do jornalista Rob Elgas, da ABC 7, apontaram que o incidente foi falsificado pois o ator estava descontente que seu personagem em Empire, Jamal Lyon, seria retirado do programa. Isso foi desmentido pela Fox.
E, após ver câmeras de segurança da região, a polícia encontrou dois irmãos nigerianos nas filmagens, Olabinjo e Abimbola Osundairo, que disseram que foram pagos para bater em Jussie.
A representante do ator, Pamela Sharp, disse que trata-se apenas de “rumores ridículos“, e que Smollet está sendo “muito prestativo e consistente” em seu relato.
Já no último dia 26, todas as denúncias foram retiradas. Em declaração ao The Hollywood Reporter, seus advogados disseram:
Jussie foi atacado por duas pessoas que não conseguiu identificar em 29 de janeiro. Ele foi uma vítima difamada e mostrada como um perpetrador, como resultado de comentários falsos e inapropriados feitos publicamente, causando um inapropriado e rápido julgamento”.
Essa situação inteira é um lembrete que nunca devemos tentar provar um caso na corte da opinião pública. Isso é errado”.