Em uma era remota, quando a Terra era povoada somente por homens das cavernas, existia ainda uma espécie não registrada: seres chamados Divinos. Havia também neste período uma jovem refugiada, de pele negra e cabelos cor de mel, criada longe de sua tribo.
Todas lembranças de um passado sem origem – que a faz questionar os luxos usufruídos por estas divindades que podem tirá-la deste universo impiedoso. Neste reino fugaz chamado Divagar, a empoderada Keana tenta desesperadamente se tornar uma deles, longe da fome, dos perigos e da morte que fazem de seu paraíso intocável algo tão cobiçado.
É aí que ela quebra todas as regras de convivência e traz a morte para as redondezas. Com uma ameaça iminente, os deuses se sentem ultrajados e tomam para si a missão de deliberar quais sacrifícios devem ser feitos para que sua imortalidade e controle do planeta sejam garantidos (mesmo que isso inclua a própria morte da garota).
Gostou da história? Este é o enredo de “O Espírito Perdido”, livro do autor brasileiro P.J. Maia que faz sua estréia na literatura com o romance de ficção científica.
Lançada na Amazon em março deste ano, originalmente em inglês e em e-book, a publicação chega ao Brasil no próximo mês em formato físico pela editora Labrador.
Enquanto a tradução para o português fica por conta de Robson Facheti Peixoto, a capa vem pelas mãos do argentino Nico Lasalle. Sobre seus inícios e a paixão pela literatura que o direcionaram à confecção do romance, Paulo José, ou P.J. como é chamado pelos amigos, diz que se trata de um processo que vem, assim como a obra, de outras eras:
“Falo inglês desde criança e morei um bom tempo nos EUA. Foi uma professora americana de literatura quem me percebeu como escritor pela primeira vez, então escrever ficção em inglês acabou se tornando instintivo a partir dali. Como ‘Espírito Perdido’ se passa na Idade da Pedra, não é uma história que se aproxima mais de uma nacionalidade ou de outra; é uma história sobre a humanidade. Além disso, a ideia de atingir um número maior de leitores com o inglês me pareceu um ponto positivo. Hoje moro no Brasil e tenho minha vida aqui, então acho importante ter uma versão em português disponível para os leitores do meu país.”
O livro já está disponível em pré-venda e você pode adquiri-lo clicando aqui. Não perder essa, né?