Ela venceu seu segundo prêmio Grammy no último domingo (10) na categoria Melhor Álbum de Rock por MASSEDUCATION e sem sombra de dúvida, é uma das artistas mais criativas, sonoramente falando. Não dá para não se encantar pela voz e pela atitude da St. Vincent, gente.
O que é mais legal no trabalho dela é que, além de produzir canções maravilhosas, a cantora também é uma forte representante feminina no cenário. Foi justamente por isso que a revista Rolling Stone resolveu bater um papo com ela após a entrega da premiação.
Questionada sobre o que a indústria pode fazer para aumentar o número de mulheres ativas na música, Vincent disse que a mudança começa em cada um de nós e que, a sua parte, tem sido feita. Olha só:
“Eu contrato pessoas. Nos dois últimos anos, procurei deixar as mulheres no centro dessas ofertas de emprego. Desde os diretores do espetáculo, até o conteúdo selecionado para o show. Sinto que tenho muita sorte em poder empregar estas mulheres, porque sou uma delas. E assim eu não me sinto ameaçada por outras que sejam poderosas. Encorajo-as e gosto de estar cercada por todas”.
Annie (este seu verdadeiro nome) também disse que acha que a maré tem mudado e a cena musical, assim como o reconhecimento, tem acenado mais vezes para as meninas, embora seja preciso ir à luta sempre.
“Se você não está na mesa, você está no cardápio. Então é uma questão de ter mais mulheres em posição de poder para dar às pessoas uma chance que, por razões deste infeliz sexismo sistêmico, não tem tido oportunidades. Estou em coalização com a Alicia Keys para encorajar novas mulheres compositoras e engenheiras de som”.
Maravilhosa! Por falar em poderio feminino, o que foi a apresentação dela ao lado da Dua Lipa no Grammy? Vem relembrar: