No próximo dia 31 de janeiro, Mariah Carey tem um show super especial agendado: ela toca pela primeira vez na Arábia Saudita, ao lado de nomes como Sean Paul e DJ Tiesto. Todavia, a apresentação vem dando o que falar.
Isto porque o país é acusado de violar uma série de direitos humanos, bem como prender opositores ao governo e pessoas que apoiam a progressão dos direitos das mulheres. Como forma de boicote, de acordo com a revista Time, o grupo de ativistas feministas CodePink vem pedindo que a cantora se oponha a visitar o país e cancele sua visita.
Em um comunicado, integrantes questionaram a decisão da artista em seguir viagem até lá.
“Ela não sabe que a Arábia Saudita é um dos regimes mais repressivos e assassinos do planeta?”
Apesar de a apresentação ser um sonho para muitos fãs da cantora que vivem no local, a situação por lá é extremamente complicada.
Com as opiniões divididas, muita gente sugere que a contratação do show de Mariah no local possa sinalizar uma abertura do governo do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que até então restringia duramente a indústria do entretenimento (inclusive censurando capas de discos).
Por outro lado, há quem diga que o evento seja uma estratégia usada para maquiar a repressão, que até junho de 2018 impedia inclusive que mulheres dirigissem no território.
Recentemente, Mariah fez uma mini turnê natalina passando por cidades como Paris, Londres, Madrid e Bruxelas. Ela também lançou em novembro de 2018 o disco Caution, o 15º da carreira. Até o momento, o show segue confirmado e os representantes da cantora não se pronunciaram.