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ENTREVISTA: Alessia Cara ensina a curar um coração partido e fala do novo álbum

Depois de ganhar o Grammy de Artista Revelação por seu álbum de estreia e ter grandes hits, como “Here”e ”Stay” (com o  produtor Zedd), a cantora Alessia Cara está bem perto de lançar seu segundo disco, chamado “The Pains of Growing”.

A gente já adorava ela, mas depois dessa entrevista, o amor só aumentou. Vem cá ver o papo:

 

Que incrível que você esteja lançando outro álbum!

Sim! Estou muito feliz, porque já faz muito tempo desde meu primeiro.

Nossa, “Growing Pains” é uma canção sensacional, porque traduz muito as sensações de estar virando adulto e envelhecendo.

Poxa, obrigada! O melhor que eu posso fazer como compositora é escrever músicas com as quais as pessoas possam se identificar, pra lembrar que você não está sozinho. Outras pessoas também vivem coisas similares.

E qual a coisa que mais te assusta em envelhecer?

Complicado. Tenho muitas sensações sobre isso, porque é assustador. Você meio que precisa se desfazer de algumas coisas pra crescer, ao mesmo tempo que é uma coisa linda, porque você descobre novas partes de si mesmo e o mundo.

Nos últimos anos, você tem estado em meio a um monte de gente famosa. Você sente que esse mundo é consistente e confortável, principalmente enquanto virando adulta?

É sensacional que eu tenha um público agora e eu faça todas essas coisas, mas é bem difícil. Sinto que tem bastante pressão em lidar com tudo isso, mas tento focar nas partes legais desse trabalho todo.

Você conhece alguma música brasileira?
Não exatamente, mas gosto muito de uma canção em português cantada pela Gretchen Parlato [cantora de americana de jazz que gravou composições do Tom Jobim]. Quero aprender português pra cantar ela!

Que legal! Bem que você podia vir cantar ela aqui, né? A gente está te esperando desde 2015.
Ai, desculpa pela demora! Eu ia amar. Desde o começo, tem bastante fãs aí no Brasil e sou muito grata por isso. Quero muito, mas ainda não tive a chance. Espero que dê certo agora neste álbum.

No primeiro disco, “Know-It-All”, os videoclipes eram meio caseiros. Agora, o clipe de “Growing Pains”, por exemplo, tem uma estrutura bem grande. Algo mudou na relação entre sua música e os visuais nesse tempo?

Eu ainda me envolvo muito no processo, mas agora estou bem a fim de explorar umas coisas mais cinemáticas. E o vídeo de “Growing Pains” é uma exceção do que costumo fazer, por ser bem sério e obscuro, mas é o que a canção pedia.

Aliás, dá pra perceber que o clipe de “Trust My Lonely” é bem diferente do “Growing Pains”, por ser mais colorido e tal. A gente pode dizer que o disco traz um pensamento ainda assim otimista sobre crescer?

Com certeza! Ninguém te ensina como viver a vida, porque ninguém sabe como vivê-la, na verdade. A vida é sobre vivenciar emoções diferentes.

Agora, a gente quer um conselho: o que você diria pra alguém que está começando a criar arte?

Não ter medo de errar.

E o que você diria pra quem está sofrendo por amor?
Eita, complicado! A melhor coisa é o tempo. Talvez tenha dias em que você vai querer morrer, mas vai passar.

E é sobre isso que fala sua nova música, “Not Today”, certo?

Sim! Totalmente.

E qual seu conselho pra quem está também entrando na vida adulta e está surtando?

Vixe. A verdade é que tem muita gente sentindo a mesma coisa. O melhor é estar próximo uns dos outros e… aproveitar!

 

FOFA, né?

https://gph.is/2yhs2yi

O disco novo da Alessia Cara sai no dia 30 de novembro. Falta pouco!

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