Depois de Steven Tyler e a família de Prince pedirem legalmente para que o presidente dos EUA, Donald Trump não use suas músicas, agora é a vez de Pharrell Williams.
O pedido judicial veio após Trump ter tocado Happy em um comício na cidade de Indiana no último sábado (27), pouco após o tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh.
Howard King, o advogado do cantor, divulgou parte do pedido judicial:
“Pharrell não permitiu, e não permitirá, que você apresente em público, transmita, ou dissemine suas músicas. No dia do assassinato em massa de 11 pessoas nas mãos de um nacionalista louco, você tocou a música ‘Happy’ para uma multidão em um evento político em Indiana. Não havia nada de ‘feliz’ na tragédia que aconteceu no sábado neste país, e não houve permissão para que você use esta música para este propósito”.
A carta de Pharrell segue o mesmo pedido feito pelo Steven Tyler em Agosto. Depois que o presidente subiu ao palco em um comício com a música Livin’ on the Edge, do álbum Get a Grip (1993), a banda também deu entrada na Justiça contra Donald. Esta foi a segunda vez que Trump teve problemas com eles. Em 2015, o Aerosmith pediu que o presidente parasse de tocar Dream On em sua campanha presidencial.
Adele, Neil Young, Rolling Stones e Queen já pediram também que o presidente não use suas canções.