Eita, gente! Cerca de um ano após a morte de Michael Jackson, em junho de 2009, foi lançado um disco póstumo. O álbum Michael, autointitulado, contém uma seleção de faixas inéditas do cantor – que logo foi contestada pelo irmão do astro, Randy e Latoya Jackson. À época, ambos disseram estranhar os vocais e duvidar da veracidade do lançamento.
Eis que oito anos mais tarde, a Sony Music admitiu que a voz utilizada em três das canções do álbum (Breaking News, Keep Your Head Up e Monster) pode não ser do rei do pop. A informação veio à tona após um processo movido na corte de Los Angeles por Vera Sarova, uma fã do cantor. Endossando o posicionamento da família Jackson, Sarova questionou na Justiça a origem da voz utilizada, liberada para edição após a autorização de amigos e da gravadora do cantor.
Agora, em 2018, três anos após o início do escândalo, após a comprovação de que um imitador de Michael foi o responsável por algumas das partes das faixas, a Sony Music veio a público e admitiu que alguns trechos das canções em questão podem não ter partido originalmente do cantor.
Em nota, a gravadora admitiu que Michael não canta inteiramente as canções, mas não deu maiores detalhes – o que significa que o trabalho pode ser uma produção colaborativa com o tal imitador.
À época do lançamento, o disco Michael atingiu o 3º lugar no ranking Billboard 200.