Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

lollapalooza-brasil

The Killers encerra o Lollapalooza mostrando que marcou uma geração com show histérico

Última banda do ultimo dia de Lollapalooza. O que o Brasil quer é uma banda para unir todo mundo num grande momento de comoção, dança e gritaria. Pensando nisso, o festival acertou trazendo The Killers para encerrar mais um ano de festival. Pensa, a primeira vez da banda aqui no Brasil foi em 2007! O povo cresceu com os álbuns, decorou as letras e se empolgou com anos de hits. No momento mais lotado do festival, o público pulava e levantava a mão de ponta a ponta. É o sinal de uma banda que marcou.

The Killers abriu com “The Man”, faixa do álbum mais recente, e logo veio com “Somebody Told Me” para já arrancar as cordas vocais de todo o público que sabia as letras de cor. E não foi diferente logo depois com “Spaceman”. Inclusive, deu para ver que Brandon Flowers estava se divertindo horrores! Ele já tem uma boa experiência de Brasil vindo quatro vezes. Então o vocalista sabe muito bem o que vai encarar.

Durante “The Way It Was”, ele solta “E aí, paulistas!” em português e vem com “Foram cinco anos, não demoramos tanto para voltar, vai. Mas prometo que não demoramos mais tanto assim”. Logo depois, eles soltam “Shot of the Night”, uma das músicas posteriores à última vinda da banda.

“Run For the Cover”, também do “Wonderful Wonderful”, começa. Apesar de “The Man” cativar no começo, deu para ver que nem todo mundo está a par do álbum novo, já que a euforia diminuiu um pouco. Mesmo assim, o clima não caiu e fãs espalhados pelo Lolla se jogaram muito. Inclusive, eles vieram com uma setlist pensada para evitar esses momentos.

“Viemos até a América do Sul e não pareceria certo se não cantássemos essa musica”, solta Brandon antes de começar “Jenny Was a Friend of Mine”. Sim, música do primeiro álbum para homenagear os fãs mais fiéis. Escolha certa: foram momentos assim que o público entregou a alma de tanta animação. Logo depois veio “Smile Like You Mean It”, outra das origens da banda.

Em “For Reasons Unknown” algo incrível acontece: Brandon Flowers chama uma fã carioca para tocar bateria durante toda a música. Era Dedé Teicher, apresentadora do Multishow e baterista da banda Scracho. Eu pessoalmente achei esse momento foda por ser uma mulher baterista mandando MUITO bem. Amém, The Killers, obrigado. Ela terminou super emocionada e foi aplaudida por todo o público.

Depois, outro hitzão, “Human”. Aqui deu para ver o impacto do The Killers na galera. Sabe aqueles momentos que todo mundo quer ter aquele momento da vida de tanto pular não importa se o lugar tá apertado de gente ou você está extremamente cansado de um dia cheio de sol? Eu vi gente pisoteando na lama 100% nem aí!

Teve até uma rápida aparição do Liam Gallagher, que tocou mais cedo. Ele entrou no palco e se ajoelhou em frente a Flowers:

Em “Runaways”, Brandon Flowers estava tendo o grande momento dele, pulando de lá para cá para o palco e dando vários sorrisos enquanto apontava o microfone para o público e via a empolgação. Aí ele emendou com “Read My Mind”, dançou, foi pro piano e entregou tudo o que tinha de si.

“All These Things That I’ve Done” é o ápice com toda a plateia gritando “I got soul but I’m not a soldier” freneticamente e confete e serpentina explodindo do palco. Um suspense rola com um bis e a banda volta para finalizar com “When You Were Young” e o clássico supremo, “Mr. Brightside” para fechar levando todo mundo à loucura.

The Killers foi um ótimo encerramento. É uma banda que marcou uma geração. Sendo fã ou alguém que apenas acompanhou os clássicos, todo mundo se divertiu e se atirou no show.

voltando pra home