A Netflix vem compensando a saída de filmes e séries do seu catálogo com a criação de inúmeras produções originais. Sério, muitas mesmo! Dá para perder um bom tempo vendo a categoria “Originais Netflix” no computador e na televisão.
São tantos materiais novos que a gente acaba deixando passar um monte. Mas aproveitando o final do ano, resolvemos listar 10 das melhores produções originais da plataforma de streaming que estrearam em 2017 — só programas inéditos, então a segunda temporada de “Stranger Things”, por exemplo, não entra nesse post.
Vem cá ver!
Mindhunter
“Mindhunter” chegou sem muita divulgação, como quem não quer nada, e foi uma bela de uma surpresa nesse segundo semestre de 2017. A série tem alguns episódios dirigidos por David Fincher (“Clube da Luta”, “Garota Exemplar”) e mostra dois agentes do FBI entrevistando serial killers a fim de pesquisar e entender a mente dos assassinos — isso lá no fim dos anos 70, quando nem existiam estudos do tipo.
A história é contada sem pressa e algumas pessoas que já viram a série a acharam lenta, até porque não há grandes cenas de ação como se poderia esperar de uma trama criminal. A graça está nos detalhes, na questão psicológica, e é assim que “Mindhunter” se destaca.
Alias Grace
Gosta de “The Handmaid’s Tale” e ficou curioso por mais histórias da Margaret Atwood, autora do livro que deu origem à série? Parte para a ótima “Alias Grace”! Também baseada numa obra de Margaret, a série da Netflix acompanha uma imigrante irlandesa vivendo no Canadá chamada Grace Marks (Sarah Gadon), que é condenada pelo assassinato de seu chefe (Paul Gross) e sua empregada doméstica (Anna Paquin, de “True Blood”).
O Justiceiro
O personagem feito por Jon Bernthal deu tão certo quando apareceu na segunda temporada de “Demolidor” que ganhou sua própria série, e ela não decepcionou. Sem entrar no mérito dos quadrinhos — a gente não leu nada do Justiceiro —, a produção mostra Frank Castle investigando a fundo os eventos que levaram à morte de sua família, e intercala muito bem os momentos de porrada com o desenvolvimento de tramas paralelas.
Ozark
“Ozark” também apareceu discretamente no catálogo da Netflix assim como “Mindhunter”. Jason Bateman (“Arrested Development”) é Marty Byrde, homem responsável por lavar dinheiro para um cartel mexicano, colocando sua família em risco. Os momentos de tensão são muitos e o ritmo é bem balanceado, sem deixar a gente distraído.
Okja
Em 2017, a Netflix se uniu ao cineasta sul-coreano Bong Joon-ho para trazer “Okja”, um filme sobre a relação entre a garotinha Mija (Ahn Seo-hyun) e sua porca gigante de estimação que dá nome ao longa. Okja foi criada em laboratório por uma empresa do setor agropecuário junto com outros 25 superporcos distribuídos entre fazendeiros de vários países. 10 anos depois, Lucy Mirando (Tilda Swinton), presidente da empresa, quer levá-los ao matadouro.
Mudbound
(assistir)
The Confession Tapes
Se você é como a gente e adora ver documentários sobre crimes, “The Confession Tapes” é uma ótima sugestão. Mas tem uma diferença em relação a outros programas do gênero: nesse doc, réus confessos por assassinato alegam que suas confissões foram coagidas e/ou falsas. Quem viu o documentário “Making a Murderer”, da própria Netflix, vai lembrar do caso de Brendan Dassey, condenado junto com o tio Steven Avery pelo assassinato da repórter Teresa Halbach. Sua confissão foi considerada coagida por vários juízes em anos recentes.
“The Confession Tapes” vai deixar você confuso e com raiva, e também ensinar uma lição: se for interrogado por policiais, é melhor não dizer nada!
Nossas Noites
Já pega o lenço que esse filme é emocionante: “Nossas Noites” é a adaptação do livro homônimo de Kent Haruf e fala sobre dois vizinhos viúvos e solitários (Jane Fonda e Robert Redford) que anseiam por companhia. Assim, eles vão passando noites juntos e criando um laço delicado e íntimo. É uma história muito bonita sobre amor e segundas chances.
Viu outras que deixamos de fora? Recomenda aqui pra gente!