De acordo com o Page Six, Gal Gadot só voltará ao papel da Mulher-Maravilha no segundo filme com uma condição: se o produtor Brett Ratner não participar mais do longa.
A exigência da atriz seria uma forma dela agir contra os crescentes relatos de assédio sexual em Hollywood, já que Ratner foi denunciado por Olivia Munn, Ellen Page e outras mulheres.
Ratner ajudou a produzir “Mulher-Maravilha” com sua produtora, a RatPac-Dune Entertainment, e boa parte dos lucros do filme (mais de U$ 400 milhões ao redor do mundo) vai para o bolso dele.
Trata-se de um rumor e a Warner Bros. disse que a informação é falsa, mas essa história não é tão improvável. Em outubro, Gadot iria entregar um prêmio a Ratner por seus trabalhos filantrópicos em Israel no Tree of Life Award e acabou desistindo de comparecer ao evento (via Variety). A versão oficial é de que conflitos de agenda atrapalharam a viagem de Gadot, que estava na mesma semana promovendo “Liga da Justiça” na China.
Na ocasião, o prêmio acabou sendo entregue pela diretora de “Mulher-Maravilha”, Patty Jenkins.
Uma fonte do Page Six disse:
“Ela é forte e defende seus princípios. Ela também sabe que a melhor maneira de prejudicar pessoas como Brett Ratner é pelo dinheiro. Ela também sabe que a Warner Bros. precisa acompanhar essa questão enquanto ela se desenvolve. Eles não podem ter um filme enraizado no empoderamento das mulheres sendo co-financiado por um homem acusado de má conduta sexual contra as mulheres.”
“Mulher-Maravilha 2” tem estreia prevista para dezembro de 2019.