No domingo (15), Björk contou que foi assediada por Lars von Trier, com quem ela trabalhou no filme “Dançando no Escuro”, em 2000. “Quando impedi que o diretor tentasse alguma coisa, ele fez com que a minha imagem ficasse mal com toda a equipe do filme. Por conta da minha força, do meu incrível time e porque não tinha nada a perder no meio da atuação, eu deixei essa profissão de lado e me recuperei desse episódio com o passar dos anos”, disse a cantora no Facebook.
Lars von Trier negou as acusações ao jornal dinamarquês Jylannds Posten através do parceiro comercial Peter Aalbaek Jensen.
Jensen disse que o diretor ficou surpreso com as declarações da cantora “Tanto quanto eu lembro, fomos vítimas. Essa mulher era mais forte do que Lars von Trier e eu e nossa companhia juntos”.
Jensen admitiu, em nome de von Trier, que a relação entre Björk e o diretor foi bem conflituosa. “Dançando no Escuro” foi o primeiro trabalho dela como atriz no cinema, e o atrito com von Trier no set foi tão grande que ela prometeu nunca mais atuar.
Von Trier disse ao jornal que o trabalho da cantora foi uma das maiores performances nos seus filmes. “Dançando no Escuro” ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2000, e Björk recebeu o prêmio de melhor atriz. Ela também foi indicada ao Globo de Ouro por sua performance e concorreu ao Oscar pela canção “I’ve Seen It All”.
(Via Indiewire)