Fernanda Gentil participou do “Domingão do Faustão” deste domingo (9), e desabafou sobre assumir o seu namoro com a jornalista Priscila Montandon.
“Eu nunca tive que tomar uma decisão de viver ou não viver como eu achava correto. Isso desde cedo meus pais me ensinaram muito. A gente se apaixona e se encanta sempre por caráter, não por carcaça. A minha base era muito clara, muito forte. Eu não me preocupei muito com o que o país ia pensar, com o que iam falar. Graças a Deus eu não tenho tempo para ficar lendo todos os comentários. Eu acho que a gente acreditar em tudo de bom e tudo de mal que falam da gente é muito perigoso”, declarou Fernanda.
“A gente tem que saber o que a gente é. A minha decisão foi sempre ser feliz. A gente teve coragem, eu e o Matheus, de reconhecer cedo que um casamento não estava dando certo, e que era melhor a gente viver separado. E eu tive coragem de reconhecer, foi uma novidade pra mim, me encantar por uma mulher, e lutar por isso”, continuou.
A jornalista também abordou alguns motivos pelos quais decidiu falar publicamente sobre o assunto. “Eu fico preocupada de repente com a pessoa que está lá no interior de não sei onde, no cantinho, vivendo isso e ver essas críticas todas e vive isso dentro dela, esse dilema, esse problema, que ela acha que é um problema. O pouco que eu me manifestei sobre esse assunto é só pra dizer: ‘Calma, está tudo certo! Começa a se preocupar no dia que você começar a fazer maldade com o outro, no dia que você começar a ir contra os seus princípios, os seus valores. Esse é um grande problema.”
Questionada por Faustão, Fernanda Gentil analisou se o Brasil avançou ou não na questão de respeito a diversidade. “Eu sinto, sim, que há uma esperança. Infelizmente, eu digo sempre lá em casa, a gente não vai viver essa mudança, não vai ver o mundo como a gente espera, mas a gente tem que fazer o nosso papel porque os nossos filhos podem começar a ver, pros nossos netos começarem a vivenciar isso.”