Ava DuVernay está em novo projeto com Netflix.
Depois de trabalhar com o serviço de streaming para o documentário “13ª Emenda”, a parceria renderá um novo projeto. A diretora de “Selma” vai dirigir uma minisérie de cinco episódios a respeito de um caso dos anos 1980, que ficou conhecido como Caso da Jogger do Central Park.
Em 19 abril de 1989, uma mulher que corria pelo parque foi estuprada, sodomizada e espancada em uma onda de ataques que aconteceram no local naquela noite. Ela ficou em coma por 12 dias e perdeu todas as memórias de antes de uma hora do crime até seis semanas depois do incidente. Dos onze suspeitos, seis assumiram a culpa pela onda de ataque e cinco — quatro negros e um latino — foram a julgamento e acabaram condenados pelo estupro. Mas em 2002, outro homem admitiu o crime e as queixas aos “Central Park Five” foram retiradas.
Em comunicado, DuVernay disse que está muito feliz por continuar a trabalhar com o tema do sistema da justiça criminal americana, que ela começou a abordar em “13ª Emenda”, que defende que a indústria prisional de hoje do país é uma consequência direta da escravidão à época da Guerra Civil.
“A história dos homens conhecidos como ‘Os Cinco do Central Park’ me fixou por mais de duas décadas. Na jornada deles, nós testemunhamos cinco homens de cor inocentes que enfrentaram injustiças em todas as fases — de confissões forçadas a cárceres injustos, passando por um pedido público de execução do homem que viria a se tornar o presidente dos Estados Unidos”, a cineasta lembrou. O homem, no caso, é Donald Trump.