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televisão

7 séries asiáticas ótimas para descobrir e fazer maratona na Netflix

Está de saco cheio de te mostrarem sempre as mesmas séries americanas/britânicas? Nós descobrimos um mundo novo na Netflix que fica um pouco perdido nas milhares de sugestões que o serviço dá baseado no que você já viu.

Tudo começou quando eu, Felipe Dantas, comecei a assistir a uma série asiática recomendada por uma amiga. Quando terminei a temporada, a Netflix resolveu encher o catálogo recomendado vários doramas (novelas japonesas, coreanas, etc)! Gente?! Resolvi assistir várias e acabei viciando muito!

É bem diferente do que estamos acostumados – em questão de fotografia, cenário e costumes – e é um ótimo jeito de conhecer a cultura desses países. Vamos lá, trouxe sete para vocês começarem a maratona agora mesmo:

“Terrace House”

“Terrace House” é um reality-show japonês que existe desde 2012, mas a Netflix encomendou uma temporada e a chamou de “Boys and Girls in the City” para distribuir globalmente. É diferente do que qualquer reality-show que já vi.

São seis pessoas que passam a morar na mesma casa e precisam continuar o trabalho e os estudos. O mais esquisito: a série é transmitida com um atraso de uma semana do “tempo real” e eles mesmos podem assistir aos episódios! Eles podem decidir largar a casa quando quiserem e alguém novo substitui essa pessoa logo no episódio seguinte.

Isso faz com que eles comecem a repensar as atitudes na casa. O reality também é bem interessante para vermos alguns costumes japoneses: eles presam muito pelo ideal de carreira ao querer ficar a fim de alguém. Eles também resolvem os barracos com mais seriedade.

O melhor são os comentarias que a série coloca para discutir tudo de tempos em tempos. A gente fica se sentindo parte da fofoca! Hahaha.

No começo você até pode pensar “Mehh, nada acontece”, mas acaba torcendo para todo mundo formar casalzinho depois!

“Atelier”

Se você gosta de “O Diabo Veste Prada”, vai acabar gostando de “Atelier”. É a primeira empreitada da Netflix nos doramas e nos mostra Mayuko Tokita, uma universitária que acaba conseguindo um emprego numa grife de lingerie de alta-custura.

Mayuko não entende NADA de moda e acaba sendo tirada de tonta pela chefe Mayumi Nanjo (a Miranda Priestly da série). A iniciante acaba passando por uns apuros e a força de vontade para melhorar acaba chamando a atenção da chefe.

Há MILHARES de “plot-twists” em “Atelier” (às vezes mais de um no mesmo episódio) e a série mostra bastante como o ramo pode ser difícil de entrar e é cheio de intrigas. A fotografia é ótima e a relação entre as duas e toda a equipe se transforma a cada episódio.

“Good Morning Call”

Se você gosta de um dramalhão exagerado, “Good Morning Call” é uma boa. Ele é baseado no mangá de mesmo nome e tem uma trama um pouco clichê: uma garota colegial nada popular, Nao Yoshikawa acaba morando por acidente com o maior gato do colégio, Hisashi Uehara.

O galã é o maior babaca e impõe várias regras, uma delas é estar proibido contar às pessoas que eles moram juntos. O legal é ver que a garota é esquentada e decide se impor, diferente das colegas que ficam só babando por ele. Eles convivem juntos e acabam aprendendo um com o outro ao longo da série.

Nós já avisamos: pode ser uma experiência bastante trash! Hahaha. É um novelão teen para assistir largado no sofá depois de um dia difícil. Os clichês são super exagerados, mas a série acaba por ser bastante divertida.

“Dramaworld”

“Dramaworld” é uma das séries que você assiste pensando “eu não acredito no que estou vendo”. Pega essa ideia: Claire Duncan é uma americana viciada em dramas coreanos. Um dia, ela acaba entrando no celular dela e vai parar no Dramaworld, um mundo onde todas as novelas coreanas acontecem de verdade.

É literalmente isso, tudo o que ela assistia acontece dentro dessa outra dimensão. Ela chega lá e se transforma numa “facilitadora”, uma pessoa que vive nos fundos da série com função de fazer coisas acontecerem entre os personagens. (Do tipo, deixar uma casca de banana no chão para a mocinha escorregar e o galã pegá-la, aumentando as chances de virarem um casal).

A série é ótima porque tira muito sarro de vários clichês. Se os protagonistas não se beijarem no último episódio, o mundo acaba! Hahahaha. Claire acaba se apegando aos personagens e começa a correr muitos perigos por estar virando uma protagonista.

Cada episódio tem menos de 20 minutos, dá para matar tudo num dia! (Nós sabemos que os maratonistas amam isso).

“HIBANA – Spark -“

“HIBANA – Spark -“ é sobre uma dupla de japoneses que se lançam no “stand-up comedy”, mas isso não significa que a série seja de comédia. Na verdade, ela é tensa e tem um olhar muito crítico sobre o gênero “manzai” no japão, que é um stand-up formado por duas pessoas. Uma é mais série e outra é mais engraçada.

São dez episódios e cada um deles se passa num ano da vida de Tokunaga e Yamashita, dois amigos de infância que decidem formar um manzai chamado “Spark”. Já que cada episódio é um ano, vemos eles começando jovens e envelhecendo ao longo da temporada. Cada etapa da carreira deles mostra a dura realidade da profissão e é cheia de tensão e desafios que fazem os dois evoluírem como dupla e como pessoas.

A série foi mega elogiada pelo mundo, sendo mais um sucesso da Netflix na televisão asiática.

“Amor e Casamento”

Um dorama que questiona a formação “tradicional” de família, é disso que precisamos! “Amor e Casamento” mostra Cha Ki Young, uma âncora de TV famosa que decide ser uma mãe solteira, contrariando toda a relação conservadora de casamento do país. Isso acontece após engravidar acidentalmente do namorado Park Tae-yeon, que recusa ajudar a criar o filho.

Ela não quer casamento, acha que é uma instituição em crise. Antes amada pelo povo e famosa, agora ela é julgada por todos e sofre várias sabotagens no trabalho e na mídia por conta de sua escolha. Mas ela é independente e poderosa, tentando resistir ao sensacionalismo que virou a vida dela.

A série é forte e apresenta uma ideia que ousa bastante ao querer mostrar uma mulher querendo quebrar uma tradição forte onde vive. E, com o passar do tempo, a trama se aprofunda ainda mais em diversos outros aspectos, como a crueldade do entretenimento.

Go! Mrs. Go!

“Go! Mrs. Go!” é muito diferente dos doramas coreanos por ter como protagonista uma personagem de 50 anos, Go Bong Sil, que vivia pacificamente num vilarejo até decidir ter uma nova vida e se mudar para Seoul após a morte repentina do marido.

go-mrs-go

A série vai contra a maré de “adolescentes em busca do amor”. Aqui são personagens mais velhos (50+) que procuram um romance e lidam com dificuldades familiares. Temos até uma atriz trans, Choi Han-bit! É um drama às vezes pesado e outras vezes bastante divertido e gratificante.

Se você procura um novelão, essa também é para você. Tem mortes, traição, sabotagens, amor… Tudo que o pacote pede!

Conhece mais alguma? Recomende para a gente nos comentários!

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