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Mariah Carey é homenageada por seu apoio à comunidade LGBT em premiação

A cantora Mariah Carey foi uma das grandes homenageadas da premiação GLAAD Media Awards de 2016, que aconteceu na noite de sábado (14) em Nova York.

A premiação é promovida pela organização não-governamental GLAAD, sigla em inglês de “Aliança de Gays e Lésbicas Contra Difamação”, e tem como objetivo homenagear artistas, jornalistas e outras personalidades da mídia que usaram suas plataformas para, de alguma forma, ajudar a comunidade LGBT.

O prêmio recebido por Mariah Carey foi justamente o de “Aliada”, que foi entregue a ela pelo cineasta Lee Daniels, que a dirigiu em “Preciosa”.

Em seu discurso, a Mariah foi bem fofa e brincou dando um fabuloso novo significado para a sigla LGBTQ:

“Eu estava um pouco nervosa sobre hoje porque eu pensei que ainda tinha muito para aprender, todo um novo alfabeto para introduzir e não excluir as pessoas. Eu fiquei ‘cara, eu não quero errar, o que posso fazer?’. E então eu decidi memorizar dando uma elaborada nisso. Então nós temos L para ‘lendários’, G para ‘garbosos’, B para ‘belos’, todos vocês, T para ‘tentadores’ e Q para ‘qualidade’. Eu só quero dizer para todos aqui, eu sei que todos querem prosseguir, obrigada a todos pelo amor incondicional, porque é muito difícil para mim ter isso. Eu nunca tive muita experiência nisso. Então eu agradeço a vocês e desejo paz, harmonia e como diz o meu filho Rocky de cinco anos, ‘peitos e bundas’!”

Além da Mariah, outro artista que recebeu prêmio por seu conjunto da obra lá foi o ator Robert De Niro, fundador do Tribeca Film Festival, que, por uma luta dele, vem sendo usado como plataforma para diversidade e criação de novos pontos de vista no cinema.

Além disso, para quem não sabe, o pai de Robert De Niro foi um pintor que só conseguiu viver livre já no fim da vida, como um autêntico homem gay. Por isso, De Niro, o filho, se tornou uma figura pública na luta pela aprovação do casamento gay e, em homenagem ao pai, lançou com a HBO o documentário “Remembering the Artist: Robert De Niro Sr”.

O prêmio para Robert foi apresentado, a seu pedido, por Jennifer Lawrence, sua parceira em “O Lado Bom da Vida” e “Joy”, a quem ele tem como uma filha. “Se eu fosse uma lésbica, estaria me atirando em cima de você. (Ser uma) grande figura paterna tem suas limitações”, brincou o homenageado com a atriz.

Em seu discurso, o ator, com bom humor, condenou as ações discriminatórias do pré-candidato à presidência dos EUA, o conservador Donald Trump, do Partido Republicano.

Outras homenageadas no evento, na categoria de jornalismo, foram a jornalista Diane Sawyer e a ex-atleta Caitlyn Jenner, pela exibição de “Bruce Jenner: The Interview”, na TV dos EUA no ano passado, quando Caitlyn se assumiu publicamente transexual.

O longa “Tangerine”, estrelado por transexuais e que fala sobre a vida de duas prostitutas trans em LA foi eleito o melhor filme na premiação.

O Brasil ainda foi citado no GLAAD na categoria de Artigo em Revista, que premiou o jornalista Oscar Lopez, da Newsweek, pelo artigo “Behind Brazil’s Gay Pride Parades, a Struggle with Homophobic Violence”, que, como o nome já diz, mostrou o lado violento e homofóbico do nosso país, oculto por trás das nossas belas e cheias paradas gay.

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