Karol Conka responde integrante do Fly envolvido em caso racista: “cala a boca, senta!”

Tá sabendo, né? A cantora Karol Conka resolveu se pronunciar sobre o comentário do cantor Caíque Gama, do grupo Fly, na revista Atrevida, que foi acusado de racismo pelos internautas.

Através do seu Snapchat (realkarolconka), a Karol mandou o seu recado para o cantor. “Cala a boca, senta, se não eu faço isso com minhas próprias tranças”, falou no vídeo, que está sendo replicado nas redes sociais, olha só:

mamacita fala vagabundo senta! pic.twitter.com/2retAwzGqD

— Gabriel (@VaVaVoomers) October 5, 2015

Pra que não está entendendo nada, a gente explica agora tudinho que aconteceu de ontem para hoje, pra você não ficar perdido.

Tudo começou com a viralização neste final de semana de uma entrevista do grupo Fly para a revista Atrevida lá no começo do ano, em que os meninos precisavam comentar o que achavam de garotas com tranças no cabelo. O Caíque respondeu que “para quem tem cabelo ruim é uma salvação”, com todos, de acordo com a descrição, rindo disso.

Óbvio que o comentário acabou gerando a indignação de muitas pessoas, que enxergaram as palavras do cantor como racismo. Acha que isso por si só já foi ruim? A coisa só fica mais feia para os meninos.

A mesma entrevista está recheada de comentários considerados pelos internautas machistas, como por exemplo sobre “foto de biquíni”. “Às vezes posto foto sem camisa, então quem sou eu para julgar? Acho legal, mas a menina tem de se portar como uma menina”, diz o comentário dos garotos do Fly.

A Karol entrou nessa história após o Caíque pedir desculpas no Facebook e ela comentar o seguinte no post dele: “Que morte horrível, poderia seguir sem essa. Ruim é te ouvir cantar”, escreveu. (Imagem via CartaCapital)

Além disso, a Karol fez esse post maravilhoso no seu próprio Facebook, que teve uma repercussão mais linda ainda: várias fãs começaram a mostrar seus mais variados e igualmente bonitos tipos de cabelo.

Mas mesmo depois de toda a crítica da Karol e de milhares de outras pessoas nas redes sociais, o Caíque se colocou como vítima de racismo no Instagram por ter sido chamado de “branquelo, azedo”. “Você não conhece minha família, não sabe nada sobre minha vida, tudo o que sabe é uma declaração mal colocada e mal interpretada”, escreveu o garoto no post que já foi apagado, logo depois dele trancar sua conta.

A Revista Atrevida também se manifestou sobre o ocorrido no Facebook, defendendo o cantor e falando que “a expressão ‘cabelo ruim’, dita pelo cantor Caíque Gama, não é uma referência a cabelo afro, mas, sim, ao bad hair day, ou seja, aquele dia em que o cabelo acorda rebelde”.