John Green, autor de “Cidades de Papel” que deu origem ao filme estrelado por Cara Delevingne e Nat Wolff, saiu em defesa da atriz após aquela controversa entrevista concedida ao programa “Good Morning Sacramento” na última quarta-feira.
Na ocasião, Cara foi acusada pelos apresentadores de estar “irritada” e de responder as perguntas demonstrando certa má vontade. Em certo ponto, acreditem, eles até sugeriram que ela tirasse uma soneca.
“Cara leu o livro (várias vezes), mas a questão é chata. Até porque a estrela masculina do filme, Nat Wolff, foi quase sempre perguntado quando ele tinha lido o livro, enquanto Cara foi quase sempre perguntada se ela o tinha lido”, disse Green em um artigo publicado no site Medium.
Ele ainda fez questão de destacar o quanto a divulgação de um filme pode ser cansativa e que, em certo ponto, desistiu de deixar as entrevistas interessantes e se rendeu às perguntas de sempre.
“Ela se recusa a ficar no roteiro e transformar-se em um robô para aguentar longos dias de entrevistas. Eu não acho que é um comportamento arrogante. Acho admirável. Cara Delevingne não existe para alimentar suas narrativas ou seus feeds de notícias e é precisamente por isso que ela é interessante para c*ralho“, finalizou.
Logo após a divulgação da entrevista, Cara foi ao Twitter dizer que “algumas pessoas simplesmente não entendem sarcasmo nem o senso de humor britânico”.
Todo mundo tem dias ruins, né gente?