Os fãs não param de lamentar o fim do seriado. Eu, por exemplo, estou revoltado. Sabe aquela série que é muito boa, mas não vinga e é cancelada? É o caso de “The Killing”, que começou a ser exibida no canal pago AMC, foi cancelada, mas agora, dia 1º de agosto, volta com a quarta e última temporada graças ao Netflix, que resolveu produzir os últimos capítulos.
O primeiro episódio já começa logo depois do desastre em que a detetive Linden (Mireille Enos) se meteu no final da terceira temporada. O que seu parceiro, o detetive Holder (Joel Kinnaman), irá fazer para ajudar na tragédia? Além disso, eles recebem um novo caso. Uma família perfeitinha é assassinada e apenas o filho adolescente, Kyle Stansbury (Tyler Ross), baleado na cabeça, sobrevive.
Olha o trailer da última temporada:
É fã de filmes ou seriados policiais meio sinistros?
Você é daqueles que, assim como eu, adora uma trama de mistério, com estilo inspirado nos filmes “noir”, cheia de investigação e suspense? Então vai amar “The Killing”. Comece logo a ver as três primeiras temporadas que estão no Netflix e depois acompanhe a última, que estreia agora em agosto. Vlw. Flws.
O seriado é baseado na série dinamarquesa “Forbrydelsen”. Para você ter noção da pegada, “The Killing” é como se fosse um “Arquivo X”, mas sem a parte paranormal.
Outra coisa diferente é o elemento do desconforto e da irritação da trama, que acontece pelo fato da história ser situada na cidade de Seattle, que está sempre chuvosa e nebulosa (e extremamente bem fotografada). Isso complica a trama, a vida dos personagens e a gente, que assiste e fica agoniado. Consequentemente, ajuda muito para criar um clima perfeito de suspense.
O começo da primeira temporada, eu confesso, é bem fraco. A história começa arrastada e muuuuito dramática. Só insisti e consegui continuar porque os dois protagonistas são muuuuuito bons.
A atriz norte-americana Mireille Enos você deve conhecer do filme “Guerra Mundial Z”, onde ela interpreta a esposa de Brad Pitt. E o ator sueco lindo Joel Kinnaman você conhece porque já veio parar aqui no Brasil para divulgar o “Robocop” que ele incorporou no filme do Padilha.
A Linden e o Holder, papéis que eles interpretam em “The Killing”, são um dos grandes trunfos da série. Sério. Eles funcionam tão bem quanto Mr. White e Jesse Pinkman de “Breaking Bad”. Tão bem quanto Scully e Mulder de “Arquivo X”.
Com estes dois e a primeira temporada começando a melhorar lá pelo final, e depois sendo seguida por uma segunda e terceira temporada ótimas, você fica fã e começa a reclamar, assim como eu, que “The Killing” está chegando ao fim.
Além da ótima química dos personagens principais, os coadjuvantes também são fenomenais. O prefeito e os índios da reserva da primeira temporada, a participação do Peter Sarsgaard na terceira temporada…
… da menina Bullet, toda fodona:
Ah, e tem como não amar o carismático, tatuado e lindo do Holder?
Ele é vegano:
E cool demais:
Para finalizar, a atuação de Mireille Enos, que chega a arrepiar:
Para ver “The Killing” no Netflix. E o Facebook para saber mais de “The Killing”.