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Max Joseph diz ao Papelpop que a nova temporada de “Catfish” está “bem mais obscura”
Já viu o programa “Catfish”, que vai ao ar pela MTV Brasil? Nele os apresentadores Nev Schulman e Max Joseph mostram histórias de pessoas que sofrem “catfish”, ou seja são enganadas por pessoas que mentém sobre suas identidades na internet. O programa mostra o drama de quem é enganado e tenta provocar encontros entre os envolvidos nas histórias.
Na terceira temporada da série documental, que estreia nesta quarta-feira, às 21h, na MTV Brasil, os apresentadores vão atrás de histórias que vão muito além dos romances mostrados nas duas primeiras temporadas. Isso é o que conta para o Papelpop o apresentador e cineasta Max Joseph, que conversou com a gente sobre o que vem por aí no programa e em sua carreira.
Max, que tem uma namorada brasileira, até arriscou umas palavras em português durante a entrevista e disse acreditar que o programa funcionaria muito bem se fosse gravado aqui no Brasil.
Ah, e olha só que novidade legal, a MTV gringa acabou de renovar “Catfish” para a quarta temporada!
Veja a entrevista com o Max abaixo:
Papelpop: Quais as novidades da nova temporada do “Catfish”?
Max Joseph: A nova temporada está bem mais obscura que as duas primeiras, onde as situações eram mais sobre amor, românticas. Na nova temporada nós estamos investigando histórias que não são apenas sobre amor, como a de uma celebridade com um fã bem estranho… Nós já vimos muitas histórias românticas, mas tem várias outras histórias de “catfish” que gostaríamos de explorar. É bem interessante porque as pessoas que praticam o “catfish” na nova temporada estão fazendo isso por dinheiro, fama ou atenção.
PP: Você ajudou a fazer o filme que deu origem ao programa “Catfish” e já dirigiu alguns curta-metragens, está com algum outro projeto em planejamento?
Max: Eu estou dirigindo meu primeiro filme longa-metragem, mas ainda não posso falar muito sobre ele. Porém digo o seguinte: será sobre música eletrônica.
PP: Você por acaso já usou “catfish” em alguém?
Max: Não, eu nunca fiz isso. Nós até criamos um perfil fake para fazer alguns testes para o programa, porém não seguimos muito a diante porque seria muito cruel. Mas eu provavelmente já menti antes para parecer mais legal na internet. Isso todos nós acabamos fazendo alguma vez na vida, não só na internet, tem gente que mente em entrevistas de emprego ou no primeiro encontro, por exemplo. O próprio “catfish” vai além da internet.
PP: Será que o programa poderia ganhar uma versão brasileira?
Max: Acho que o programa funcionaria muito bem no Brasil. Ele funciona nos Estados Unidos por ser um país muito grande e com uma enorme variedade econômica e social, assim como o Brasil. Eu sei que o Brasil tem cidades do interior em que as pessoas se sentem mais isoladas e no programa nós geralmente mostramos histórias de pessoas que não estão nas grandes cidades, onde elas querem conhecer outras pessoas além das suas regiões. Muitos jovens brasileiros devem estar sendo vítimas do “catfish” e recentemente eu fiquei sabendo que o programa é bem popular na TV brasileira, então ele tem sido uma boa forma de alertar os jovens sobre o que está rolando.
PP: Qual o principal conselho que você dá para a gente evitar sofrer com o “catfish”?
Max: A coisa mais importante é fazer videochats. Se eu conhecesse alguém online, eu iria gastar uma meia-hora procurando tudo sobre a pessoa no Google e no Facebook para ver se tem algo que pareça estranho, ver se eles têm fotos com a família e amigos. Mas principalmente eu pediria para fazer um videochat, mesmo que a pessoa diga que não tem webcam, insista para que ela vá para uma lan house ou algum lugar que tenha, porque é a coisa mais eficaz para ter certeza de que não estão mentindo.