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Já leu “Frankenstein”, de Mary Shelley? Fica a dica de um clássico…

Se é assim que você imagina a história de Frankenstein, pode esquecer!

Às vezes, quando ouvimos a palavra “clássico”, já começamos a suar frio. Muita gente pensa quer ler um livro que se tornou emblemático é sinônimo de chatice.

Mas, quase sempre, isso não é verdade. Por isso, decidimos falar também de alguns livros clássicos em nossa seção de livros, junto com as nossas indicações de lançamentos.

Para começar, escolhemos “Frankenstein”, da Mary Shelley, que não só é um ótimo livro, como também tem uma das histórias mais conhecidas, muito embora as pessoas repitam muitos erros sobre ele.

Um pouco do contexto e da autora…

Pouca gente sabe, mas o nome verdadeiro do livro é “Frankestein ou o Prometeu Moderno”. E ele foi escrito por uma britânica, a Mary Shelley, em um tempo em que era muito incomum que mulheres alcançassem o sucesso escrevendo.

O que é mais incomum ainda é que Shelley escreveu o livro quando tinha apenas 19 anos e a ideia surgiu depois de uma aposta de Lord Byron, importante escritor romântico, para que cada um inventasse uma história durante as férias.

A história do livro…

O livro é formado por uma série de cartas que o comandante Walton envia a sua irmã, enquanto navega até o polo Norte. A viagem se passa numa boa, até que um dia ele avista, no meio das águas congeladas, uma criatura num trenó puxado por cães. Pouco tempo depois, encontram um homem quase morrendo no meio do gelo e o resgatam.

Esse homem é o dr. Victor Frankenstein, que decide contar sua história para Walton, que por sua vez fica tão maravilhado que a conta para sua irmã, mas usando a voz de Frankestein ao escrever. Ele revela ser um cientista, desde muito jovem fascinado pela alquimia e pelas ciências naturais.

O que mais fascina Frankenstein é o milagre da criação da vida. Depois de muito estudar e experimentar, ele descobre o segredo para gerar uma vida nova. Durante dois anos, se dedica ao seu projeto mais ambicioso: criar e dar vida a um ser humano!

O visual do monstro em um dos muitos filmes

A criatura ganha vida!

Ele consegue montar e trazer a vida um homem de dois metros e meio de altura que é tão horrendo, que seu autor fica desapontado e sai correndo. A criatura, agora acordada, é tomada por uma tristeza sem fim por ter sido rejeitada e também decide fugir daquele laboratório.

Anos mais tarde, Frankenstein descobre que seu irmão morreu e se convence de que foi sua criatura a culpada por isso. Escalando uma montanha, reencontra o monstro, que agora é inteligente e sabe se expressar muito bem. Ele exige de seu criador uma fêmea, para que morem juntos nas florestas aqui da América do Sul, já que é sempre mal-tratado por humanos.

No meio de seu projeto de criação, Frankenstein é tomado por um medo súbito de que um casal de monstros possa começar a se reproduzir e que logo essa série de criaturas pode se tornar contra a humanidade e decide destruí-la. Para conhecer o que acontece depois disso, você vai precisar ler o livro…

Por que ler “Frankenstein”?

O livro é considerado um romance de terror gótico e é muito bom. A história te prende e ele é bem escrito, com cenas de horror super bem detalhadas. Um outro ótimo motivo pra ler é perceber o quanto essas pessoas que ficam repetindo bobagens sobre “Frankestein” estão erradas.

Por exemplo: Frankenstein é apenas o nome do criador, a criatura não recebe nenhum nome durante todo o livro. Não existe a menor menção na obra se o monstro foi criado usando partes humanas de gente morta e, muito menos, se foi um raio que o trouxe à vida, como as pessoas imaginam.

A descrição do demônio, como também é chamada a criatura, bate muito pouco com a que imagina o senso comum. Ele tem o rosto bonito, é gigantesco, mas tem a pele amarelada que revela em algumas partes seus músculos e artérias. Tem lábios negros e cabelos compridos!

Curtiu a indicação? Já leu o livro? Conta pra gente o que você achou dele e qual outro clássico você gostaria de ver por aqui no Papelpop

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