Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

cinema

Já vimos “Percy Jackson e o Mar de Monstros”: é divertido, mas não empolga

Nós já assistimos ao filme “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, estrelando Logan Lerman como o filho de Poseidon, que estreia no dia 16 de agosto aqui no Brasil.

Assim como o primeiro, o filme é divertido, os personagens são carismáticos e os diálogos proporcionam momentos de humor muito bons. Como não existe a necessidade de apresentar todos os personagens novamente, o filme acaba ficando mais ágil e você nem sente que passou quase duas horas no cinema. É bonito, é legal, bem-humorado, divertido, mas não empolga muito. Falta um pouco de emoção no jeito como a história é contada.

A história do novo filme é a seguinte:

Percy (Logan Lerman) descobre que possui um meio-irmão ciclope, Tyson (Douglas Smith), e também que existe uma profecia em que ele pode ser o responsável pela destruição ou salvação do Olimpo. A história começa com a barreira que protege o acampamento dos filhos dos deuses sendo quebrada por um touro mecânico e maligno (uma das melhores cenas do filme). Após derrotá-lo, Percy e seus amigos descobrem que a árvore mágica criada por Zeus, em cima do corpo da sua falecida filha Thalia, foi envenenada por Luke (Jake Abel), e por isso a barreira foi quebrada.

Percy então embarca em uma missão para o Mar de Monstros, no Triângulo das Bermudas, junto com seu irmão e seus amigos Grover (Brandon T. Jackson), e Annabeth (Alexandra Daddario), que está completamente apagada no filme. Eles precisam alcançar uma ilha onde está escondido o Velocino de Ouro, uma pele de carneiro mágica, que pode reviver a árvore. Na viagem, eles acabam se unindo a Clarisse (Leven Rambin), filha de Ares, deus da guerra, e rival de Percy no acampamento.

Os novos personagens é que ganham grande destaque no filme, principalmente Tyson, que ajuda Percy a superar sua crise de identidade. No elenco também ocorreram algumas substituições, como, por exemplo, o centauro Chrion que não é mais interpretado por Pierce Brosnan, e sim por Anthony Head. Já o deus Dionisio, que no primeiro filme era vivido por Luke Camilleri, foi substituído por Stanley Tucci, uma escolha muito feliz e que encaixa perfeitamente com o personagem atrapalhado.

Nesse filme também não estão presentes todo o panteão de deuses que vimos no primeiro. O único que aparece é Hermes, pai de Luke, que também teve seu intérprete substituído para o ator Nathan Fillion.

O filme é repleto de efeitos especiais, porém eles são inconstantes na sua qualidade, apresentando cenas de computação gráfica muito boas, como o touro do começo, e outras horríveis, como a batalha no iate. A versão que assistimos foi em 3D, mas ele não faz tanta diferença assim, pode comprar o ingresso para um sessão normal, que você não vai sentir falta.

No geral, a impressão que fica é que o filme é voltado para um público bem novo, todos os problemas da trama são resolvidos facilmente, sem grandes conflitos, o que faz com que o filme não tenha o mesmo clima e empolgação do primeiro.

Essa diferença no estilo dos dois filmes se deve principalmente ao fato de o diretor ter mudado. Quem comandou a produção agora foi Thor Freudenthal, que fez “Um hotel Bom para Cachorro”. O anterior foi dirigido por Chris Columbus, responsável por “Esqueceram de Mim” e os dois primeiros “Harry Potter”.

O final deixa claro que a saga vai ganhar mais um filme (“A Maldição do Titã”), esperamos que os produtores consigam resgatar a emoção da história do semi-deus.

voltando pra home