Categorias: televisão

Sônia Braga está chocada por não ter sido lembrada na matéria sobre “Gabriela” do “Fantástico”

A Gabriela de ontem, interpretada por Sônia Braga, e a de hoje, interpretada por Juliana Paes…

O “Fantástico” exibiu ontem uma matéria sobre “Gabriela” e entrevistou Juliana Paes para falar sobre a estreia da minissérie. A reportagem da emissora conversou com a atriz, citou Jorge Amado, falou da personagem e inclusive da famosa cena da pipa no telhado.

Tudo isso sem nem citar o nome de Sônia Braga, que a interpretou Gabriela de forma inesquecível nos anos 70. A atriz não se segurou e foi ao Facebook mostrar a indignação depois de ver a reportagem:

“Fiquei estarrecia ao assistir ao ‘Fantástico’ de hoje. Estarrecida e chocada com o exemplo de mau jornalismo. Na matéria sobre o remake de Gabriela, que terá Juliana Paes no papel (cuja escolha, aliás, achei perfeita), o programa mostrou imagens minhas, na novela original, mas sequer me mencionou como a intérprete original da personagem. Das duas, uma: ou foi incompetência ou, pior, falta de respeito mesmo e pura má-fé. Mas isso não chega a ser novidade na emissora. Talvez porque não tenha aceitado trabalhar de graça para eles na divulgação, em Portugal, da novela Dancin’ Days. Em troca, preferiram me apagar da história da tevê.”

Uma pena, né? Sônia Braga não foi só uma grande estrela da TV brasileira, mas também uma das maiores musas do cinema, uma das estrelas do Brasil que Hollywood já conheceu e babou depois de Carmen Miranda.

Hoje em dia, se uma Rede Globo esquece disso, é como se nada disso tivesse importância ou tivesse existido para muita gente.

Quando a gente fala sobre “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “Eu Te Amo”, “A Dama do Lotação”, “O Beijo da Mulher Aranha”, “Gabriela”, “Dancin’ Days”, “Luar Sobre Parador”, qual é a primeira coisa que vem à mente? Pois, é.

Mas tudo bem. A Globo não lembra, mas agora existe a internet, a Wikipedia, os blogs e as redes sociais para fazer justiça, relembrar e celebrar coisas lindas da cultura popular que nunca deviam ser “esquecidas”.

Posts Relacionados