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televisão

Seriados clássicos dos anos 90 que valem a pena ver de novo!

As séries atuais estão entrando em sua reta final – algumas para o fim, outras somente para uma pausa. Então que tal já ir separando o que você vai assistir quando suas séries favoritas encerrarem a temporada? Minha sugestão são os clássicos dos anos 90!

Por quê? Esses programas foram pioneiros em vários aspectos, principalmente em sua relação com a audiência – que mudou radicalmente com a chegada da internet. Ainda ficam mais legais por conta dos cabelos e figurinos que hoje são super esquisitos, com a sensacional Twin Peaks, dirigida por David Lynch!

Confira a lista e escolha um clássico para animar as suas “férias” das séries atuais depois do pulo!

“Twin Peaks” 1990/1991

Gosta de mistério? Então essa série vai te deixar alucinado! Essa pode ser considerada a mãe das séries do gênero e realmente teve um poder impressionante sobre a audiência. É do começo da década, quando a internet ainda engatinhava e, exatamente por isso, foi um dos programas mais importante da TV na década.

Seu personagem principal era um peculiar agente do FBI que, à sua maneira, investigou a morte de uma jovem moradora de Twin Peaks. A cidade era povoada por personagens com características bizarras, como a Mulher do Tronco – até no Emmy ela foi parar com seu tronco amigo!

O impacto sobre os telespectadores foi tamanho que eles começaram a se organizar na rede mundial de computadores criando sites com as mais bizarras teorias.

Amos os chiliques da mãe da Laura Palmer! hahaha

“Melrose Place”, 1992/1999

Spinoff da conhecida série adolescente “Barrados No Baile” (“Beverly Hills 90210”, o original). Se “Desperate Housewives”, “Ringer” e “Revenge” são os dramalhões da atualidade, quem abriu caminho para esse tipo de programa alucinado, beirando o fantasioso, foi esta viciante trama de Darren Star (“Sex and the City”).

Em “Melrose Place” ninguém era santo e a história nunca ficava parada. Era difícil torcer para o bozinho, afinal cada personagem realmente carregava a essência do diabo no corpo. muah-ha-ha!

A cada parada para comercial um novo mistério ou golpe era dado, o que deixava o público sem fôlego e ansioso para saber qual seria o troco. A série teve cenas inesquecivelmente toscas, como as zilhares de mortes na piscina do condomínio e a morte de uma personagem minutos antes dela se casar, atropelada em frente a igreja – com véu de tudo!!!

Mas nada é melhor do que esta cena aí de cima, com Kimberly (Marcia Cross) e sua peruca. Tem algo mais tosco e idolatrável do que isto?!

“Dawson’s Creek”, 1998/2003

A série que nos trouxe Michelle Williams e Katie Holmes foi um projeto praticamente autobiográfico de Kevin Williamson (“The Vampire Diaries”), que despejou um pouco de sua história em cada um dos seus personagens.

Após a primeira incursão de “Twin Peaks” na internet, “Dawson’s” já chegou mais preparado e foi um dos primeiros programas a realmente oferecer conteúdo online. Enquanto os fãs acompanhavam episódios semanais na TV, os produtores criaram o que seria o primeiro blog de um personagem: o diário de Dawson. Era uma área do site do seriado onde pistas eram dadas sobre o que acontecia entre um episódio e outro e, mais importante, o que iria acontecer no próximo.

A ligação da série com a internet era tão forte que dez anos depois o ator James Van Der Beek lançou um site só com memes do Dawson. Confira o tumblr James Van Der Memes! Hahaha!

“Blossom”, 1990/1995

Quando Mayian Bialik foi confirmada em “The Big Bang Theory”, tive certeza que logo a atriz seria fixa na série. Grande parte disso se deve às lembranças da atriz na clássica série dos anos noventa, “Blossom”.

A NBC sempre teve muito potencial para comédia, e “Blossom” é uma prova do quão carismático os programas e personagens do canal podem ser. A série contava a vida de uma adolescente que morava em uma casa meio maluca, comandada por homens. Um de seus trunfos era a personagem Six (Jenna von Oÿ), amiga da protagonista que era apaixonada por Joey, o irmão burrinho de Blossom .

Comédia leve e sem pretensão nenhum. Ainda assim, apaixonante.

“Ally McBeal”, 1997/2002

Muito antes do sucesso de “Bridget Jones”, uma outra heroína apatralhada já fazia sucesso na TV. Sua saga não era muito diferente a gordinha inglesa: engatar um romance e ser feliz profissional e romanticamente. O problema é que Ally era paranóica e na maioria das vezes metia os pés pelas mãos.

A série ainda beirava o surreal, com seus personagens esquisitos e um ambiente nada convencional: uma firma de advogados que tinha inclusive um banheiro unissex. Aliás, um dos personagens tinha um controle remoto para dar a descarga! Oi!?!?!

Não está esquisito o suficiente? Então vale a pena assistir e conhecer a personagem Elaine Vassel (Jane Krakowsk, de “30 Rock”). Além de secretária e fofoqueira, ela ainda era inventora nas horas vagas. Criava produtos mais bizarros que os do polishop, como por exemplo o facebra – um sutiã de rosto para prevenir a flacidez.

“ER”, 1994/2009

Todo mundo já tá cansado de saber dessa, né? Então serei sucinto: é um seriado médico que lançou George Clooney. Sem mais. Suficiente, né? Hahaha!

P.s.: Não, não tem “Friends” nesta lista, assim como não tem “Sex and the City”, “Will and Grace”, “Sopranos” e outras séries porque essas já deveriam estar na sua carteirinha! :)

* Caio Fochetto (@caiofochetto) é paulistano, um dos criadores do Box de Séries e aqui no Papelpop ele sempre escreve sobre seriados todos os domingos.

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