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Hoje é dia de Ficção Científica! “Arquivo X”, “Fringe” e “Star Trek” estão entre as melhores do gênero!
Hoje o post é espacial, com o perdão do trocadilho! O gênero Ficção Científica na telvisão deu tão certo que eu duvido que você não assista a pelos uma série assim!
“The 4400”, “Stargate”, “Doctor Who”, “Firefly”, “Taken”, “Falling Skies”, “Lost in Space”… Estes são apenas alguns títulos de TV que incluem viagem no tempo, universos paralelos, realidade alternativa, outras dimensões, robótica e elementos espaciais…
Pra mim, o interesse por este tipo de história acontece porque o ser humano é curioso por natureza e projeta um futuro hiperconectado e com novas possibilidades tecnológicas para, talvez, aliviar a ansiedade do dia a dia.
Isso quando a coisa não se torna assustadora e acaba servindo como alerta ao comportamento do homem no planeta. As possibilidades e argumentos são inúmeros neste tipo de história, mas muitas vezes eles se repetem. Eu separei alguns dos melhores! Vamos ver juntos?
1) “Arquivo X”:
A premissa já era interessante desde seu início: uma série que trataria de assuntos misteriosos, muitas vezes encobertos pelo governo, tudo sob o comando de uma dupla que se completava com muita tensão romântica. Sucesso! Elementos extra-terrestres, teorias de conspiração, eventos paranormais: tinha tudo lá!
A dupla protagonista era interpretada por David Duchovny e Gillian Anderson às mais bizarras cenas de crime. Mulder, o agente que acreditava no sobrenatural e tomava a responsabilidade pelos casos que o governo americano fazia questão de apagar, e Scully, a cética médica responsável por analisar o resultado das loucuras de seu parceiro.
A série foi um sucesso do canal Fox, que cunhou expressões marcantes dos anos noventa como Trust no one (“não acredite em ninguém”) e The truth is out there (“a verdade está lá fora”). Rendeu ainda dois filmes e a promessa de um terceiro. Um dos programas mais marcantes que a TV já apresentou.
Para ver as demais séries que fazem parte da minha lista, e para opinar à vontade, clique depois do pulo! :)
2) “Fringe”:
Tenho para mim que “Fringe” é uma tentativa da Fox de retomar o sucesso de “Arquivo X”. Sei que isso pode ofender muitos fãs da série, mas as comparações no começo desta fição de J.J. Abrams eram constantes. Aliás, as repetições de casos fenomenais são inúmeras, assim como as referências.
Começou com ritmo fraco, sem mostrar exatamente a que veio, galgando-se apenas em casos estranhos da semana. A evolução se deu quando “Fringe” assumiu sua mitologia e provou não ser a segunda “The X-Files”, entrando fundo no tema dos universos paralelos e conectando todos os casos até então desconexos a um dos personagens mais carismáticos da TV, Walter Bishop.
3) “Star Trek”:
Essa é fácil: a série dispensa comentários. Isso mesmo. Este clássico da TV deixou de ser considerado apenas uma série e se tornou uma das franquias mais bem sucedidas do show business. Foi revigorada em 2009 pelo filme de J.J. Abrams (de novo ele), estrelado por Zachary Quinto no papel do lendário Spok, e Chris Pine como o novo e delícia Capitão Kirk.
Já são seis séries de televisão, “Star Trek: The Original Series”, “Star Trek: The Animated Series”, “Star Trek: The Next Generation”, “Deep Space Nine”, “Voyager” e “Enterprise”. Além do filme de Abrams, há ainda outros 10. Também tem jogos de vídeo game, livros e até museus. É ou não é um fenômeno?
A mania Trek surgiu em 1966 quando a série original foi exibida pela NBC após ter sido recusada e ter um segundo episódio piloto produzido. Foi sem dúvida uma das grandes inspirações para a produção de outros sucessos espaciais como “V” e “Star Wars”, entre outras.
4) “O Elo Perdido”:
Ficções Científicas não tratam apenas sobre o futuro, ou viagens espaciais. E já que eu estava falando de clássico, a NBC é responsável também por um dos mais cultuados do gênero. A diferença é que este passava longe das naves e do espaço. Quem nasceu na décadade 80 deve se lembrar das reprises de “O Elo Perdido” (“Land of The Lost”) no SBT.
A série de 1974 é referência certa para fãs de “Lost” e “Terra Nova” (aliás, alguém ainda assiste?). Mas se você assistir nos dias de hoje, certeza que vai cair na risada, de tão tosca que parece. Foi ela que nos deu personagens inesquecíveis, como Cha-ka, o intermediário entre o homem e o macaco que acabou se tornando apelido para aqueles meninos mais peludinhos que tinham bigode já com 10 anos de idade…
Em “O Elo Perdido”, a família liderada por Rick Marshal acaba voltando no tempo após um grande terremoto. Em um novo e hostil ambiente, eles precisam sobreviver em meio a dinossauros de borracha e apuros mortais, dos quais saiam sem arranhões ou cabelos despenteados. É a prova de que laquê já existia desde a pré-história. Rá. Trash super cool!
5) “Battlestar Galactica”:
Deixei o melhor para o final! Imagine uma série em você pode passar do amor ao ódio por qualquer personagem em um ou dois episódios. Agora, imagine uma série que te deixa tão dentro do roteiro, que você se pega torcendo para que uma espécie inteira seja destruída, sem nem perceber que esse era mais ou menos o plano de Hitler. Imaginou?
Essa é Battlestar Galactica, série exibida pelo canal Sy-Fy dos Estados Unidos, com produção dos estúdios da Universal. A série foi adaptada da original de 1978, mas também ganhou uma versão semi-cômica em 1980. A primeira até que é interessante, mas a segunda deve ser esquecida. Soberana mesmo é a versão de 2003, que começou apenas como uma minissérie.
O sucesso foi tamanho que novos episódios foram encomendados e a série foi encerrada apenas em 2009. Nela, humanos refugiados em uma velha nave espacial de batalha, conhecida como Galactica, viajam pelo espaço fugindo de sua própria construção, os robôs inteligentes chamados Cylons.
Curtiu ou sentiu falta de alguma série na lista? O espaço para os comentários está aí para isso!
* Caio Fochetto (@caiofochetto) é paulistano, um dos criadores do Box de Séries e aqui no Papelpop ele sempre escreve sobre seriados todos os domingos.