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televisão

“House”, “Dexter”, “Grey’s Anatomy”… Qual série ainda rende e qual deve sumir da TV?

Daqui a pouco as férias das séries chegam e todo o drama da renovação começa novamente, como em todo ano. Enquanto isso não acontece, vamos discutir quais séries deveriam ou não continuar a ser exibidas! Valeeeendo!

1) House:

Só eu que acho que já deu? Esse oitavo ano da série está aí pra provar o meu ponto de vista. O ruim de “House” é que, ao contrário de “Grey’s Anatomy”, os roteiristas já não sabem nos fazer cair de amores pelos novos personagens e os antigos se tornaram irritantes – sim, estou falando do Foremann e do Taub.

É sempre assim: o paciente é diagnosticado com algo óbvio (para a equipe médica), mas que não é tão óbvio assim. Daí rola um colapso. Os médicos invadem a casa do paciente. Outro diagnóstico errado até que House tem um insight olhando para um objeto qualquer. Corta para o paciente feliz com a família e o House provando alguma teoria sobre a moral humana.

Não é possível que só eu tô cansando disso nesses oito anos! Cadê a novidade, gente?

2) Dexter:

Pra mim, essa é uma série que ainda rende. No sexto ano, tudo está tão intrigante como qualquer outra boa temporada da série. Aliás, até mais ágil, né? A história é uma verdadeira locomotiva, e a novidade da Debra no comando da polícia deu uma mexida divertida na rotina.

Também é legal acompanhar o confronto do personagem principal com a religiosidade. Dá para ver que Dexter Mogan, como personagem, vem evoluindo e tomando controle sobre seu Dark Passenger. Nos anos anteriores ele encarou um relacionamento romântico, aprendeu a fazer amiguinhos e depois a ser pai. Só faltava mesmo dar de cara com a Igreja para arrepiar as coisas em Miami!

Para ver o que eu acho e deixar sua opinião sobre “How I Met Your Mother”, “Grey’s Anatomy”, “Fringe” e mais, corre pra depois do pulo!

3) How I Met Your Mother:

Cancela, pelo amor de Deus!A série ainda tem mais uma temporada, já que por contrato serão nove. Mas o programa realmente não tem mais graça. Parece que já torceram tudo que Barney tinha para render e é notório que os outros atores não chegam nem perto do que Neil Patrick Harris um dia nos proporcionou.

Há muito tempo, a série deixou de ser a saga de Ted contando como se casou/conheceu sua esposa, ou mesmo uma série sobre amigos bacanas que moram em Nova Iorque mas não são e fingem que não querem ser “Friends”.

Sem esquecer toda a “mitologia” misteriosa e engraçada, envolvendo guarda-chuvas amarelos, roomates de Rachel Bilson e bode, que foi deixada de lado. Passou a ser uma comédia involuntária sobre a gravidez de Lilly e Marshall, com espaço para um Ted professor insuportável e uma Robin loser e chata.

4) Fringe:

Talvez sim… Talvez não… O quarto ano vem sendo apreciado pelos fãs. Eu, ao contrário, sou um dos mais incomodados com ele. Mas como já escrevi por aqui, nem tudo está perdido nesta junção de universos.

O retorno de Peter se mostrou intrigante e quem sabe o que os roteiristas da série reservam para a gente? Só espero mesmo que eles saibam o que estão fazendo e consigam conectar todos esses novos elementos.

O grande problema de “Fringe” é – e sempre vai ser – a audiência. Mesmo trazendo números sólidos para uma sexta-feira, a série ainda tem uma produção cara para a quantidade de gente que a assiste. O que salva é o fato do presidente da Fox ser fã do seriado. Mas até quando?

4) The Office:

Dá para aguentar, né?. A saída de Steve Carell pode até ter decepcionado os fãs mais “puxa-saco” da série. Mas ainda consigo ver graça no elenco de apoio. Meredith e Dwight continuam sensacionais com suas piadas non-sense. A primeira, com todo seu apetite sexual e até mesmo promíscua, rende as melhores piadas. A dificuldade agora é dividir o material entre tantos coadjuvantes e isso foi notável no episódio mais recente, “The Doom’s Day”, um dos mais chatos da série.

O elenco é grande e não há mais uma grande estrela no comando. Com o sucesso dos filmes “Se beber, não case!”, o ator Ed Helms acabou se tornando o novo chefe do escritório, mas vamos admitir: ele não chega nem perto do que um dia foi Carell, e o personagem Dwight na chefia soa mais engraçado. No começo, até tinha uma certa graça.

O bom é que o problema está na cara e pode ser corrigido até que facilmente!

5) Grey’s Anatomy:

Claro que rende! Eu amo! E o post do domingo passado está aí para provar que público não falta para a série.

Os atores que interpretam as personagens originais realmente têm aquele probleminha do contrato que vence ao final desta temporada, mas isso é o de menos! Além do mais, ela sempre nos supreende com ótimas histórias!

6) CSI Las Vegas:

Essa tá capengando, sabe? Com a saída de William Petersen, claro que o programa foi abalado. O cara era praticamente a essência de CSI. E por mais que seu afastamento tenha sido gradual, quando já não estava mais no elenco parecia mesmo que faltava algo ali. Foi uma perda sentida.

Laurence Fishburne acabou sendo o coitado que o substituiu. E por mais que o ator tenha tentado convencer, o grande problema foi mesmo uma opção de produção. Faltou coragem para lhe dar um papel de comando, alguém com atitude e que preenchesse o espaço de Grissom, não apenas um sabichão. Faltava lábia, malandragem. Isso parece estar sendo corrigido agora, com a entrada de Ted Danson… Mas tem que ver isso aí!

Quer acrescentar alguma nessa lista? Os comentários estão aí para isso!

* Caio Fochetto (@caiofochetto) é paulistano, um dos criadores do Box de Séries e aqui no Papelpop ele sempre escreve sobre seriados todos os domingos.

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