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Os novelões latinos estão em alta nas séries dos EUA! Quer ver?
Drama, choro, paixão, lágrimas, vingança! A gente ama tudo isso em novela, né? Já percebeu que algumas séries dos EUA andam com uma pegada bem noveleira, tipo as novas “Revenge” e “Ringer”? Os roteiristas norte-americanos estão buscando referências nas histórias latinas. Um bom exemplo é a já extinta, mas sensacional, “Ugly Betty”, da ABC!
Falando na bem sucedida ABC, dos dramas “Grey’s Anatomy” e “Lost, por exemplo, é melhor você se sentar. A rede de TV vai adaptar em breve para o formato de série uma novela escrita pela Dona Florinda! Sim, aquela do “Chaves”! Hahaha!
A novela em questão se chama “Soy Tu Dueña”, sucesso da Televisa que ganhou a audiência brasileira ao ser adaptada pelo SBT com o nome “Amor e Ódio”! O último capítulo da versão mexicana foi exibido num canal latino dos EUA e alcançou 10 milhões de telespectadores, marca que muita série não consegue. É lógico que os chefões da ABC se interessaram!
Se vai bombar, se vai ser ser legal ou se vai ser muito tosco, não tem como falar ainda! Mas todo mundo vai querer conferir, né? Inspirado no clima latino, bora dar uma olhada nas séries mais “novelinhas” da TV americana depois do pulo!
Ringer:
Já comentei “Ringer” por aqui e já consolidei meu amor por esse drama “cretino” que tanto me lembra a versão original de “Melrose Place” misturado com “A Usurpadora”! Hahaha!
Sério, ninguém ali presta e liga apenas para seus próprios problemas. E o mais bacana dessa série é que ela começa para muitos como um guilty pleasure, por conta de Sarah Michelle Gellar, que é uma estrela da TV. Mas os ganchos do roteiro são tão legais e rápidos que te prendem!
“Ringer” talvez seja uma das séries mais ágeis da TV americana atualmente. Ela se arrisca com o enredo e por isso tudo muda, a todo instante. E quer dramalhão mais mexicano do que as irmãs gêmeas que estão separadas, uma no lugar da outra, e zilhares de reviravoltas? Eu amo muito!
“Brothers & Sisters”:
A família Walker já foi uma das mais adoradas da TV. Pelo menos por mim. Teve uma primeira temporada excelente, uma segunda mais ou menos, uma terceira que a gente viu por costume e uma quarta que a gente viu pois… Já tinha chegado ali mesmo, né? Pra que desistir agora?
Os diversos irmãos, cada um com seu jeitinho encrenqueiro, os romances, a mãe controladora, a amante, os incestos que não eram incestos, a quantidade de personagens com câncer por metro quadrado, que era mais alta que a média de câncer na China… Nossa, que drama!
E ainda assim a gente acompanhava, firme e forte, querendo saber o que ia acontecer agora que o casal de jovens descobriu que podem ser irmãos, entre outras encrencas do tipo. É novelão ou não é?
“Ugly Betty”:
Muito amor (mesmo! :B) por essa que foi uma das melhores comédias exibidas recentemente na TV. Todo mundo sabe que “Ugly Betty” é uma adaptação do mega sucesso colombiano “You Soy Beth, La Fea”. Enquanto a original é óbvia e escrachada, a versão americana foi bem requintada. E requentada também, mas na medida certa.
Não seguiu a original à risca e por isso já merece crédito por autenticidade e identidade. Com novos personagens, novas travas e novas guinadas, deixou de ser a série da menina feia que no final iria se tornar a mais linda e casar com quem todo mundo sabia desde o começo.
O crescimento da protagonista vivida por America Ferrera foi muito bem arranjado e por mais que alguns não concordem com o final, foi muito mais madura. Mas o melhor não era isso. O que a gente gostava mesmo era da vilania deslavada e excêntrica de Wihelmina Slater (Wanessa Williams), Amanda (Beck Newton), Marc (Michael Urie) e por vezes de Claire Meade (Judith Light). Sensacionaaaaaal!
“Revenge”:
Nesta temporada fraca de estreias, “Revenge” conseguiu se destacar. O dramalhão de vingança foi um dos poucos a consolidar e intrigar sua audiência. A história tem reviravoltas magnificas, além de fãs defensores e apaixonados, daqueles que criam teorias.
Baseada na obra “O Conde de Monte Cristo”, que já traz uma dose alta de tensão, a série ainda conta com o carisma de Emily VanCamp (“Everwood” e “Brothers & Sisters”). Além disso, tudo é muito sexy e isso já ajuda bastante na missão de fisgar audiência.
Emily Thorne, que, na verdade, é Amanda Clarke, volta aos Hamptons para se vingar pela morte de seu pai (James Tupper, “Grey’s Anatomy”), que foi preso por ser considerado terrorista. Com a morte dele na prisão, Amanda teve sua vida arruinada.
Tudo muda quando ela completa 18 anos e recebe uma herança por conta dos investimentos de seu pai. Agora ela tem mais do que o suficiente para tocar o terror na vida de quem ela considera ter destruído sua família. Mua-ha-ha!
Concorda, descorda, adora um dramalhão ou acha tudo isso uma bobagem? Comenta aí!
* Caio Fochetto (@caiofochetto) é paulistano, um dos criadores do Box de Séries e aqui no Papelpop ele sempre escreve sobre seriados todos os domingos.